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O atacante Everton Costa passou boa parte do ano no DM | Henry Milleo/Gazeta do Povo
O atacante Everton Costa passou boa parte do ano no DM| Foto: Henry Milleo/Gazeta do Povo

Passados cinco meses desde a reapresentação do elenco para a temporada, o técnico Marquinhos Santos não pôde contar, em momentos distintos, com 23 jogadores devido a lesões. Quatro desses (Jackson, Emerson, Keirrison e Anderson Aquino) nem sequer puderam ser relacionados, ainda se recuperando de lesões sofridas no ano passado.

O cenário é uma reprise de 2012, com os jogadores fazendo "rodízio" no departamento médico. Nas três primeiras rodadas do Brasileirão, Marquinhos Santos até conseguiu repetir a mesma formação – algo inédito desde o início de 2011 –, mas saiu de campo com duas baixas para o compromisso seguinte: o lateral-esquerdo Denis Neves e o atacante Julio César, com lesões musculares na coxa.

Apesar de assustador à primeira vista, o número de lesionados é considerado normal para a equipe de fisiologia do clube. "É praticamente impossível uma temporada sem ter lesões, devido à intensidade dos jogos, às viagens e às diferenças climáticas", explica o preparador físico Glydiston Ananias, que destaca os 31 jogos já realizados até agora, chegando a cerca de 70 até dezembro.

Como comparação, o Atlé­­tico-MG fez 28 partidas e teve 12 jogadores com passagem pelo DM, quase metade da estatística coxa-branca.

Para minimizar o aparecimento de novas contusões, o setor de fisiologia do Alviverde tem utilizado do expediente de aumentar o tempo de recuperação. Exemplos dessa estratégia são o zagueiro Emerson e o atacante Keirrison, que treinam com o elenco há algumas semanas, mas que jogarão somente depois da Copa das Confederações. "Não é só esticar o período de recuperação, mas realizar o rodízio de atletas para não expor o jogador a tantos jogos e treinamentos. Devido a esse planejamento, pudemos iniciar o Brasileiro com a maioria dos atletas à disposição", diz Ananias.

Quem mais tem sofrido com esse vai e vem entre gramado e departamento médico é o técnico Marquinhos Santos. Cada retorno ao campo é motivo de festa. "Tivemos muitas dificuldades no início da temporada e precisamos ter muito cuidado para não perder mais jogadores para o começo do Brasileiro. Com a parada da Copa das Confederações, a tendência é de que o Coritiba venha mais forte", projeta.

Esses 26 dias de intervalo começarão com uma semana de folga. Depois disso, trabalho, com atividades bem calculadas para que a parada não se torne uma armadilha. "Temos de tomar cuidado para não extrapolar no volume e intensidade dos treinos, pois o erro de planejamento por causar efeito contrário. Também temos de terconsciência de que a parada provocará um acúmulo de jogos no segundo semestre", completa Ananias.

Novidades

O lateral-esquerdo Diogo Goiano, 20 anos, mal chegou e já será titular na partida de amanhã diante do Fluminense, às 21 horas, no Couto Pereira. Recém-contratado do Sport (disputou o Paulista, por empréstimo, pelo Guarani), ele só aguarda o nome ser publicado no Boletim Informativo Diário (BID) da CBF para ser confirmado pelo técnico Marquinhos Santos – o titular Denis Neves está machucado. Quem apareceu no BID, ontem, foi a dupla contratada do Operário: o goleiro Sílvio e o meia Maiquinho. Para o jogo, o meia Rafinha está de volta, recuperado de uma lesão na coxa. A única dúvida é o atacante Deivid, que foi poupado ontem por causa de dores no pé. Se ele não tiver condições, Arthur deve ser o substituto.

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