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À direita, os representantes do campeão Londrina, Sérgio Malucelli, e do vice-campeão Maringá, João Regini, durante o arbitral do Paranaense 2015 | Felipe Rosa/Tribuna
À direita, os representantes do campeão Londrina, Sérgio Malucelli, e do vice-campeão Maringá, João Regini, durante o arbitral do Paranaense 2015| Foto: Felipe Rosa/Tribuna

Amanhã, às 16 horas, quando o Coritiba entrar em campo para enfrentar o Londrina na decisão do Paranaense sub-20, quem ganha é o Atlético.

INFOGRÁFICO: Confira as equipes participantes e o regulamento do Paranaense 2015

O Rubro-Negro, que não disputa o campeonato por opção própria há três anos, verá de longe a última edição da história do torneio. Ontem, no arbitral do Estadual 2015, a Federação Paranaense de Futebol (FPF) oficializou a criação da Taça FPF, competição sub-23 que substituirá definitivamente o torneio amador sub-20.

Tendência iniciada pelo Furacão em 2013, quando abriu mão dos marmanjos e utilizou um elenco de garotos para disputar o Paranaense contra equipes profissionais. Naquele ano, chegou à final e deu trabalho ao campeão Coritiba. Em 2014, o time alternativo alcançou a fase semifinal até ser derrotado pelo Londrina, que ficou com o título.

Agora, com um calendário completo entre fevereiro e novembro, o principal projeto rubro-negro para desenvolvimento de atletas confirma seu sucesso. A taça FPF começa em junho, um mês depois do término do Estadual, que manterá a fórmula desde ano.

Entre os atletas que despontaram no sub-23 estão o atacante Douglas Coutinho, o meia Marcos Guilherme, os volantes Hernani e Otávio, além do lateral-direito Léo. Apenas, o ala, que estava emprestado pelo Vitória e se transferiu para o Flamengo, hoje não faz parte do grupo comandado pelo técnico Claudinei Oliveira.

Todos são frutos de um período de maturação mais extenso do que o normal. Exatamente o principal benefício da Taça FPF. "É um projeto inovador que visa a incentivar a formação completa de atletas pelos nossos clubes. A médio e longo prazo eles terão a opção de possuírem elencos formados dentro de casa", fala o presidente da FPF, Hélio Cury.

"Uma das grandes falhas dos clubes brasileiros é o processo de transição. A criação da Taça vai auxiliar nesse processo. Você tem mais tempo para trabalhar atletas do sub-20 e também aqueles que já estouraram a idade e que ainda não tiveram encaixe no time principal", opina o superintendente de futebol do Coxa, André Mazzuco.

A ideia inicial é que 16 clubes participem do torneio. Os dez melhores da Primeira Divisão mais seis que disputam o acesso. Com alta aceitação entre os filiados, a FPF até já pensa em vender os direitos de transmissão dos jogos. "Já temos três emissoras interessadas. Vamos dar premiação e dinheiro para o campeão e o vice", diz o assessor da presidência, Orlando Colaço, que desde o início do ano trabalha no desenvolvimento da Taça FPF, cujo campeão terá lugar em uma competição nacional.

"A vaga na Série D é a cereja no bolo. Queremos fomentar a formação de atletas. Teremos as categorias sub-15, sub-17, sub-19 e sub-23. É tendência mundial", completa Colaço.

Transmissão

Atual campeão, o Londrina quer uma revisão de contrato para autorizar a transmissão na tevê de suas partidas no próximo Estadual. O clube deseja uma mudança no acordo vigente, válido até 2015. O LEC baseia o pedido no reajuste da cota do Coritiba, feita quando o Atlético assinou o contrato, a dois dias da final de 2013. O GRPCOM, detentor dos direitos de transmissão, tem uma interpretação diferente. Segundo o diretor geral da unidade de negócios televisão, Eduardo Boschetti, o contrato segue válido, mesmo com a revisão. "Não é nosso entendimento que o contrato foi quebrado. Ele está intacto e vale para todos", afirmou.

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