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Giovani Gionédis, João Carlos Vialle  e Jacob Mehl: unidos na oposição. | /
Giovani Gionédis, João Carlos Vialle e Jacob Mehl: unidos na oposição.| Foto: /

A oposição do Coritiba projeta lançar o médico João Carlos Vialle como candidato a presidente do clube no final do ano. A chapa encabeçada pelo ortopedista de 73 anos contará com apoio dos os ex-presidentes Jacob Mehl (gestões 1990-1991 e 1998-1999) e Giovani Gionédis (gestão 2002-2007).

“Existe um grupo grande de pessoas que quer que eu seja o candidato. Mas vamos definir só a partir de agosto porque não queremos conturbar o clube. O Coritiba precisa de gente que tenha vivência no futebol para negociar. Eu sinceramente acho que [o cargo de presidente] deveria ficar com o Gionédis. Mas eu também me sinto preparado. Eu tenho tempo e tenho experiência para ser presidente do Coritiba”, garante Vialle.

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Vialle começou a prestar serviços ao Coxa em 1966 e foi vice-presidente no ano do título brasileiro em 1985. Em 2007, na campanha do acesso para a Série A, era o diretor de futebol alviverde. Exerceu a mesma função em 2009, ano da queda para a Segundona. “Fizemos um grande segundo turno, mas caímos por um ponto. No ano seguinte, outras equipes escaparam com menos de 45 pontos”, justifica-se.

O pleito no Coxa será em dezembro. O atual mandatário Rogério Bacellar – que era da chapa de oposição – foi eleito com 62% dos votos dos sócios no final de 2014. Formado em direito e cartorário em Curitiba, ele assumiu pela primeira vez um clube de futebol e chega à reta final de seu mandato sobre forte pressão interna e da torcida.

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A oposição não poupa críticas à atual gestão. “Nos chateia muito ler as notícias dizendo que querem demolir o Couto Pereira, contratar o pagodeiro do Ronaldinho Gaúcho, a eliminação na Copa do Brasil... Isso prejudica demais a imagem do Coritiba”, critica Vialle.

O ex-presidente Jacob Mehl, 72 anos, é mais contundente ao falar de Bacellar e já crava que Vialle vai encabeçar a oposição. “O Vialle sai como o nosso candidato a presidente. Temos também o Gionédis que não podemos abrir mão. Ele é um ótimo negociador. Tem muita gente boa querendo ajudar e isso é importante. Sabe que política muda da noite para o dia, mas a princípio não tem ninguém para concorrer com ele [Vialle]. Da situação é impossível sair alguém do jeito que está. O Coritiba não pode mais ser cobaia de dirigente inexperiente”, dispara o cartola, atual presidente do Sindicato Empresarial de Hospedagem e Alimentação (SEHA).

Conselheiro vitalício do clube, Jacob Mehl já havia publicado nota contra a atual diretoria no ano passado, classificando como a “pior composição já feita”.

“Não foram jogar com os titulares em Campinas [na última rodada do Brasileirão 2016] e não fomos para a Sul-Americana, aceitam imposição de treinador que não queria ficar [Carpegiani]. Unem-se com o Atlético e perdem R$ 2 milhões [nas cotas de televisão]. Contrataram um monte de jogador que não serve para nada. Cai na Copa do Brasil. No futebol tem que ser mais ditador e ter amigos leais. Se não vira essa m... que está ai”, desabafa.

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