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Assuntos internos do Coritiba  devem ser tratados dentro do clube, segundo novo Conselho Deliberativo. | Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo
Assuntos internos do Coritiba devem ser tratados dentro do clube, segundo novo Conselho Deliberativo.| Foto: Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo

Após um 2015 turbulento politicamente, com pedidos de renúncia de dirigentes e a exposição da “crise do Whatsapp” que rachou a diretoria, o Conselho Deliberativo do Coritiba inicia este ano em busca de blindagem. A estratégia foi revelada pelo novo presidente do órgão, o advogado e professor universitário Samir Namur, de 32 anos, que assumiu o posto em janeiro.

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“O clube teve uma exposição grande de assuntos que seriam mais convenientes serem tratados internamente. Diante disso, houve um compromisso do Conselho em adotar essa nova estratégia”, resume Namur, que ingressou no Deliberativo em 2014. “O presidente anterior [Pier Petruzzielo] não foi culpado por essa exposição, mas de alguma forma os assuntos foram expostos e isso foi ruim para o clube”, ressalva.

A divulgação de mensagens em um grupo de Whatsapp aconteceu em agosto do ano passado. O conteúdo revelou conversas entre membros da diretoria, entre eles os então vices André Macias e Pierre Boulos, funcionários, conselheiros e torcedores, que colocaram em dúvida qual seria o real comando do clube: do presidente Bacellar ou do grupo denominado Indomáveis FC.

Após a repercussão, Bacellar demitiu dois funcionários que participavam das conversas: o diretor de comunicação, Adriano Rattman, e o gerente de patrimônio, Christian Gaziri. Em seguida, Macias e Boulos pediram afastamento dos cargos. Uma comissão criada no Deliberativo para apurar o caso sugeriu, em dezembro, a expulsão da dupla. Na sequência, Macias e Boulos renunciaram aos cargos.

Antes, 2015 começou com o esfacelamento progressivo do G5 que assumiu a diretoria junto com o presidente Rogério Bacellar. Os primeiros a renunciarem foram o vice-presidente, Ricardo Guerra, e o diretor executivo, João Paulo Medina. Ainda em maio, a dupla alegou divergências na visão estratégia do clube como causa para a decisão.

A saída de Medina, cujo projeto para o futebol alviverde foi um dos trunfos na eleição de Bacellar, representou também o afastamento do ex-meia Alex, cabo eleitoral de Bacellar na eleição, do clube. Em julho, foi a vez do vice Ernesto Pedroso renunciar, após saber de um abaixo assinado pedindo sua demissão.

Atualmente, o G5 alviverde conta com três membros: além de Bacellar, os vices Alceni Guerra e Gilberto Griebeler. A eleição para substituição de Macias e Boulos ainda não ocorreu.

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