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Decisão de Tcheco assumir o comanda foi compartilhada entre o presidente Vilson Ribeiro de Andrade e os jogadores do Coritiba | Albari Rosa / Gazeta do Povo
Decisão de Tcheco assumir o comanda foi compartilhada entre o presidente Vilson Ribeiro de Andrade e os jogadores do Coritiba| Foto: Albari Rosa / Gazeta do Povo

A demissão do técnico Péricles Chamusca no último domingo e a efetivação do auxiliar Tcheco na função elevaram o nível de cobrança sobre os jogadores na luta pela permanência do Coritiba na Primeira Divisão.

"Agora eles têm a oportunidade de, em três jogos, mostrarem para a torcida e a todos que eles têm vergonha na cara e o talento que os trouxe aqui. É isso que espero, dedicação total deles, pois tudo que a diretoria podia fazer foi feito", cobrou ontem em entrevista à RPC TV o presidente Vilson Ribeiro de Andrade.

Com pouco tempo para uma mudança drástica em campo – exatamente o que o Chamusca não conseguiu fazer –, vai valer mais a vontade de quem estiver em campo do que as orientações do interino Tcheco. Pelo menos essa é expectativa da diretoria, que procurou dividir o fracasso de uma possível queda à Série B.

Ao demitir Chamusca, a cúpula coxa-branca não pensou em contratar um treinador tampão. A solução seria doméstica, desde que referendada pelo grupo. Assim, alguns atletas foram ouvidos e, consequentemente, assumiram o risco de um insucesso do novato Tcheco.

"Depois da reunião [da demissão do técnico], conversamos com alguns atletas sobre a possibilidade do Tcheco. Queríamos ouvir a manifestação dos atletas. Por isso, a decisão é compartilhada entre todos, diretoria, jogadores e comissão técnica", explicou o vice-presidente de futebol Paulo Thomáz de Aquino.

A cobrança por duas vitórias nas três rodadas derradeiras foi feita na manhã de ontem no CT da Graciosa, quando o presidente e o vice estiveram reunidos com atletas e o treinador interino. O teor da conversa não foi muito diferente de outros momentos delicados: é preciso dar tudo para vencer a qualquer custo.

Essa cobrança também é do próprio grupo, afinal de contas, nenhum atleta deseja ter de jogar a Série B no ano que vem. A grande maioria do plantel alviverde tem ao menos mais um ano de contrato com o Coxa. Ou seja, se não ocorrer um empréstimo, vai ter de ralar para voltar à elite.

Do time considerado titular, todos estão nessa situação. Há os que têm contratos até o final de 2014 – Willian e Alex, por exemplo –, outros com vínculos ainda mais longos, como Gil, Carlinhos, Robinho e Deivid (vencem em 2015), e Leandro Almeida, Luccas Claro e Júnior Urso (2016).

Por isso, o recado do mandatário para dedicação exclusiva para escapar da Segundona. Trabalho mais difícil em relação a jogadores que estão de saída, com ou sem rebaixamento: Vitor Júnior, Uelliton, Germano e Bill estão na lista de empréstimos que vencem após o Brasileirão.

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