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Daniel Alves em treino no Barcelona | EFE
Daniel Alves em treino no Barcelona| Foto: EFE

Daniel Alves se tornou o centro das atenções após comer uma banana atirada em sua direção no jogo entre Villarreal e Barcelona, no último dia 27. O ato dele diante do insulto racista ganhou imensa repercussão e a hashtag #somostodosmacacos, postada pelo companheiro de time Neymar, se espalhou rapidamente na internet. Daniel, no entanto, revelou insatisfação com a forma como o assunto está sendo tratado.

A própria mensagem "somos todos macacos" é contestada pelo lateral. "Eu não gosto [da frase] porque eu acho que somos a evolução disso. Tem que defender que somos todos iguais, todos humanos. As pessoas também não podem se aproveitar só do contexto, deveriam ir mais no objetivo, que é a luta contra o racismo", afirmou em entrevista concedida ao programa Altas Horas, da Rede Globo.

Para o brasileiro, represálias e sanções contra o o homem que atirou a banana não são o caminho certo. O foco, segundo ele, deve ser a educação. "Tem que haver uma punição, mas eu acredito que você não tem que pagar o mau com o mau. Tem que educar, não banindo do futebol ou tirando o emprego dele. No esporte, ensinamos que se perdoa", disse ele, desta vez ao programa Fantástico.

Em entrevista concedida antes da partida contra o Villarreal, Dani Alves já havia adotado um discurso mais ameno. O lateral chegou a dizer que não condena tanto os atos preconceituosos vindos das arquibancadas, por envolver a paixão dos torcedores no momento dos jogos.

"Acho que a gente deveria estudar se você é racista ou não no dia a dia, no cotidiano. Você não pode julgar uma pessoa pelo futebol. As pessoas fazem no ambiente do esporte coisas de uma maneira que, de repente no cotidiano, não seriam assim", afirmou o atleta.

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