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Pinheirão: ainda sem destino definido. | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
Pinheirão: ainda sem destino definido.| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

Fechado há oito anos, o Pinheirão ainda pode reviver sua vocação esportiva. Basta o investidor certo aparecer.

A constatação é do empresário João Destro, que arrematou o estádio por R$ 57,5 milhões em junho de 2012. A última partida disputada no local foi J. Malucelli 1 x 2 Cianorte, em 11 de março de 2007.

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“Não sei [se a área continuará como um estádio]. O futuro a Deus pertence. Vai que aparece um investidor árabe com um monte de dinheiro aí. Fazemos uma sociedade e botamos um clube para jogar”, brinca Destro, acionis­­ta majoritário da JD Agricultura e Participações Sociais Ltda.

Apesar de hoje parecer improvável, já houve vários projetos para Coritiba e Paraná mandarem seus jogos no bairro Tarumã – a última conversa aconteceu no início deste ano. Depois de batido o martelo, porém, os contatos oficiais desapareceram.

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“Quando comprei, havia uma negociação entre a Federação Paranaense e Coritiba, mas que não envolvia dinheiro. E onde não tem dinheiro não dá certo. Parou por aí. Depois, nunca sentamos para negociar com ninguém”, conta o empresário de 70 anos.

Segundo Destro, o futuro do Pinheirão, que completou 30 anos em junho, segue indefinido. Foram feitos diversos estudos sobre como aproveitar a área de 124 mil metros quadrados, mas nada saiu do papel. O próximo investimento no terreno será uma revitalização nos muros, telhados e calçadas para evitar a degradação.

Mesmo parado, o estádio gera um alto custo em impostos e manutenção. Só de IPTU (Imposto predial territorial urbano) o valor anual é de R$ 342 mil. “O prefeito Gustavo Fruet disse que vai levantar um busto meu na Santos Andrade pelo tanto que pago”, ironizou Destro, que na época da compra afirmou, em tom de brincadeira, ter comprado o estádio ‘por impulso’.

Três anos depois, ele não se arrepende. “Todo investimento imobiliário é bom. Ninguém rouba e a tendência é haver valorização. Então foi um bom negócio”, decreta.

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