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| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo

Em congresso técnico realizado nesta segunda-feira (20) na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), os clubes da Série A decidiram proibir a utilização de grama sintética nos estádios do Nacional a partir de 2018. A proposta atinge diretamente ao Atlético, único clube da elite que utiliza o piso, implantado em 2016.

A ideia foi levantada pelo Vasco e aprovada pela maioria dos participantes do encontro. Na mesma reunião, ficou decidido que os clubes não poderão negociar mandos de campo para outras praças esportivas já no Brasileiro de 2017.

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Em entrevista ao Esporte Interativo, o presidente do Atlético, Luiz Sallim Emed, reagiu ao veto iniciado pelo presidente vascaíno, Eurico Miranda: “Lamentável essa posição, é uma ideia estreita, como têm sido algumas ideias dele. Um dirigente que está no ocaso da carreira”.

A justificativa apresentada pelo cartola é que o gramado sintético provoca um “desnível técnico”. Quinze clubes foram a favor e cinco contra. Ficou aprovado ainda que as equipes poderão fazer um treino na véspera de jogos na Arena da Baixada.

“O regulamento diz que jogo deve ser jogado em grama natural. A não ser que o regulamento permita outro tipo de piso. Havia ainda uma proposta, mais radical, que fosse proibida neste ano. Mas haverá uma transição”, comentou Modesto Roma Júnior, presidente do Santos.

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Manoel Flores, diretor de competições da CBF, também tratou do assunto, em entrevista ao Globo Esporte: “Isso não impede de chegar no conselho técnico do ano que vem e os clubes reverem, mas agora foi decidido que para 2018 não será permitido”.

O Furacão, por meio de seu presidente, alertou que fará de tudo para que a proibição não vingue para 2018. “O gramado é aprovado pela Fifa, o Atlético não vai se calar. Vamos buscar todos os argumentos para mostrar que não tem nenhuma vantagem técnica”, afirmou o dirigente.

Desde que inaugurou a grama sintética na Baixada, o Rubro-Negro disputou 33 partidas oficiais, com 23 vitórias, sete empates e três derrotas. Recentemente, a Fifa renovou a certificação do piso artificial até 6 de março de 2018.

“Sempre tivemos um ótimo rendimento em casa. Vamos discutir, enfrentar, e estou certo de que vamos conseguir reverter essa decisão”, declarou Emed.

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