O jogo entre Brasil e Argentina, válido pela 3.ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas, foi adiado para esta sexta-feira (13), às 22 horas. A forte chuva que caiu em Buenos Aires impediu a realização do clássico na noite de quinta.
O temporal na capital argentina alagou completamente o gramado do Estádio Monumental de Nuñez, local da partida. Pouco mais de uma hora antes do início previsto para o duelo, a chuva chegou a diminuir, mas – passados mais 30 minutos –a carga d’água aumentou novamente.
A primeira a se manifestar contra a realização da partida foi a AFA, a Associação Argentina de Futebol, solicitando ao árbitro paraguaio Antonio Arias o adiamento da partida. A CBF também se pronunciou contra a realização, por meio de seu coordenador de seleções, Gilmar Rinaldi. Um encontro entre os representantes das duas confederações com o juiz selou o adiamento.
Rinaldi explicou as razões para a transferência do jogo. “Tivemos uma reunião e acreditamos que colocaria em risco a integridade de todos os envolvidos. Além das condições complicadas, existe a perspectiva até de ter chuva de granizo e relâmpagos. Isso aumentou ainda mais nossa preocupação. Dispensamos o protocolo de espera de uma hora e chegamos a um acordo para o adiamento”, contou.
Por conta do alagamento das ruas no entorno do estádio, os ônibus de Argentina e Brasil ficaram presos no Monumental de Nuñez e os jogadores precisaram esperar mais de uma hora até conseguirem deixar o local.
O coordenador de seleções adiantou que o Brasil fará uma alteração em sua programação, realizando um treinamento na manhã desta sexta, mas garantiu que o contratempo na Argentina não terá reflexos na preparação para o jogo diante do Peru, programado para a próxima terça-feira (17), na Fonte Nova, em Salvador. “O adiamento prejudica os dois times, mas vamos ter que nos adaptar, acertar exatamente com a comissão técnica”, disse Rinaldi.
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