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Luciano Gusso e toda comissão técnica foram demitidos do Tricolor | Daniel Castellano/Gazeta do Povo
Luciano Gusso e toda comissão técnica foram demitidos do Tricolor| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

Após desencontros de informação entre presidência e departamento de futebol, o Paraná finalmente confirmou, no final da tarde desta sexta-feira (24), a demissão do técnico Luciano Gusso. O comunicado foi feito via site oficial.

Com ele, que estava no comando do time desde o início da temporada, deixam também o Tricolor os auxiliares-técnicos Leandro Cuca e Pedro Sotero, os preparadores físicos Gustavo Gomes e Edmilson Cordeiro, os preparadores de goleiros Fernando Lopes e Ricardo Albuquerque e o fisiologista Marcelo Mitchel.

O anúncio oficial acontece após reunião entre Gusso e o presidente Luiz Carlos Casagrande, o Casinha, no final da tarde desta sexta, na sede da Kennedy. A informação da demissão, entretanto, já havia vazado do departamento de futebol tricolor para a imprensa na manhã desta sexta.

Enquanto a notícia já circulava publicamente, nem Gusso, tampouco Casinha, estavam cientes do fato. “Se isso aconteceu mesmo, é falta de ética”, acusou Gusso. “Vou checar de onde veio essa informação, pois tem gente falando em nome do clube sem autorização”, disse Casinha.

Luciano Gusso deixa o Paraná após 15 jogos. Foram seis vitórias, quatro empates e cinco derrotas. A última delas, para o Jacuipense, na quinta-feira (23), eliminou o Paraná da Copa do Brasil e tornou a posição de Gusso no clube insustentável.

Os nomes de Nedo Xavier, atualmente no CSA-AL, e Ary Marques, do J. Malucelli, são cotados para a vaga. Correm por fora Fernando Diniz, ex-Audax, e Claudinho Batista, ex-Mogi Mirim.

Era Gusso: ataque ruim e aproveitamento baixo na Vila

Técnico do sub-20 até ano passado, Luciano Gusso foi promovido ao time principal no início de 2015, com a filosofia de dar mais oportunidades aos jogadores da base. Acabou sendo mais um treinador a ter de administrar os atrasos de salário do elenco, enquanto tentava montar um time competitivo. Desde a renúncia do presidente Rubens Bohlen, Gusso vinha participando ativamente da montagem do elenco para a Série B, com indicação e avaliação de reforços.

Até sua saída, o Paraná havia contratado apenas o zagueiro Rodrigo, ex-XV de Piracicaba, e o volante Éder, ex-São Bento. Ritmo de contratação que fez o treinador projetar, após a eliminação para o Jacuipense, dificuldade em começar a Série B com o time ideal.

“Não vamos chegar na Série B com o entrosamento ideal. Temos consciência de que vamos precisar de atletas com maior experiência, mais rodados, que tenham participado de competições importantes”, afirmou o agora ex-treinador.

Ao todo, Luciano Gusso treinou o Paraná em 15 partidas, somando Paranaense e Copa do Brasil. Foram seis vitórias, quatro empates e cinco derrotas. O clube foi eliminado pelo Operário nas quartas de final do Estadual e pelo Jacuipense na primeira fase da Copa do Brasil. Além dos problemas com salário, as principais marcas do time de Gusso foram a inoperência ofensiva (14 gols em 15 jogos) e o retrospecto ruim como mandante (foram duas vitórias, três empates e duas derrotas).

Será na Vila Capanema a estreia tricolor na Série B: sexta-feira, 8 de maio, 21 horas, contra o Ceará.

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