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Atacante Narcízio luta pela bola  no empate com o Remo em Curitiba: no jogo de volta em Belém, Paraná venceu a pressão de 55 mil torcedores no Mangueirão. | Arquivo/Gazeta do Povo
Atacante Narcízio luta pela bola no empate com o Remo em Curitiba: no jogo de volta em Belém, Paraná venceu a pressão de 55 mil torcedores no Mangueirão.| Foto: Arquivo/Gazeta do Povo

Dois jogos se destacam na memória dos jogadores e dirigentes do Paraná que participaram do título do Módulo Amarelo da Copa João Havelange, em 2000, que completa 15 anos nesta quinta-feira (18). Curiosamente, nenhum deles contra o São Caetano, nas partidas finais.

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O primeiro duelo memorável para os entrevistados foi a vitória por 2 a 1, contra o Remo, no Estádio do Mangueirão, em Belém (PA), na partida de volta das semifinais. No jogo de ida, em Curitiba, as equipes empataram sem gols. No duelo de volta, diante de 55 mil torcedores, o Tricolor não se intimidou, venceu por 2 a 1, gols dos pratas da dupla casa Flávio Guilherme e Márcio Nobre.

Confira fotos do título do Paraná no Módulo Amarelo da Copa João Havelange

“Este foi um jogo que marca por tudo que aconteceu. A dificuldade em chegar ao estádio, que estava cheio, foi um verdadeiro marco na campanha”, opina o ex-gerente de futebol Ricardo Machado Lima, que narra um episódio curioso que antecedeu o duelo contra os paraenses.

Antes do jogo, o ônibus que transportava a delegação tricolor teve dificuldades em vencer a multidão de torcedores do Remo e chegar ao estádio. A saída encontrada pelos paranistas foi simples: jogadores e comissão técnica percorreram a pé o quilômetro final até a entrada do Mangueirão.

“Ficamos parados por meia hora dentro do ônibus sem conseguir avançar. Então chamamos o Nem e decidimos que iríamos a pé. E saímos do ônibus em fila indiana, em meio à torcida adversária. Faltando uns 20 metros, os torcedores perceberam o que acontecia. A partir daí foi uma chuva de frutas e líquidos em nós.Jogaram de tudo. Demos um pique e chegamos aos vestiários”, narra o ex-gerente.

O goleiro Marcos também cita o duelo em Belém como um dos mais marcantes na trajetória do título.“Lembro muito dos jogos decisivos que a gente fez, especialmente o jogo do acesso contra o Remo, lá em Belém, e depois a festa da torcida no nosso retorno”, afirma o arqueiro.

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O segundo embate histórico aconteceu na fase seguinte da competição. Após vencer o São Caetano nas partidas finais e conquistar o título do Módulo Amarelo, o Paraná passou para a fase seguinte do torneio, em que enfrentaria os campeões e vices dos demais módulos [primeira e terceira divisão, respectivamente].

Logo de cara, o adversário foi o Goiás, equipe considerada sensação da temporada e que contava com o atacante Dill, um dos artilheiros da competição. Em Curitiba, novamente, o Tricolor não conseguiu mais do que um empate por 1 a 1. Na semana seguinte, em pleno Serra Dourada, a equipe comandada por Geninho sapecou 3 a 1 nos donos da casa e surpreendeu o país.

“Se tivesse de escolher um jogo em especial, seria esse diante do Goiás. A gente não era favorito, o time deles era extraordinário, ninguém acreditava que venceríamos”, conta o zagueiro Nem. “O Goiás tinha feito uma campanha muito boa. Apesar de empatarmos em Curitiba, conseguimos esta importante vitória no Serra Dourada”, concorda o ex-volante Fernando Miguel, hoje técnico interino do Tricolor.

Em seguida, o Tricolor enfrentou o Vasco, pelas quartas de final da fase final da competição. Após perder por 3 a 1 no Rio de Janeiro, o Paraná venceu por 1 a 0 os cariocas, em jogo no Couto Pereira, mas acabou eliminado. Na sequência, o Vasco seria o campeão da disputa.

  • Hélcio e Hilton comemoram a vitória no primeiro jogo final contra o São Caetano em Curitiba.
  • Ronaldo Alfredo e Fernando Miguel comemoram a conquista do Módulo Amarelo da Copa João Havelange diante do São Caetano.
  • Volante Fredson em ação contra o Marcílio Dias na campanha do título da João Havelange.
  • Zagueiro Hilton era o destaque da defesa tricolor na campanha da Copa João Havelange.
  • Ronaldo Alfredo, Narcízio, Marcos, Hilton e Fernando Miguel comemoram o título da Copa João Havelange.
  • Fernando Miguel disputa bola com Odvan na segunda etapa da João Havelange, após vencer o Módulo Amarelo.
  • Depois de empatar em Curitiba, Paraná do zaqueiro Hilton passou pela Batalha de Belém para ir à final.
  • Helcio na marcação de Juninho Paulista, do Vasco, no jogo sequente à conquista do Módulo Amarelo.
  • Lucio Flavio disputa a bola com Juninho Pernambucano na fase seguinte da João Havelange, após a conquista do Módulo AMarelo.
  • Capitão Hilton em ação diante do Marcílio Dias.
  • Helcio leva pergio à defesa do Brasil de Pelotas na campanha da Copa João Havelange.
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