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Ricardinho não faz questão de repetir escalações no Paraná | Jonathan Campos/ Gazeta do Povo
Ricardinho não faz questão de repetir escalações no Paraná| Foto: Jonathan Campos/ Gazeta do Povo

O treinador Ricardinho dá sequência, na noite de hoje, à sua saga em busca do time ideal do Paraná na Série B. A equipe enfrenta o Luverdense, em Lucas do Rio Verde, às 21 horas. Ao todo, desde que assumiu o clube, na 22.ª rodada, o técnico já testou 27 jogadores. Além disso, nas sete partidas em que comandou o Tricolor, não repetiu o onze inicial em nenhuma ocasião. Contra os mato-grossenses, a novidade deve ficar por conta da presença do atacante Carlinhos na vaga de Tiago Alves.

Confira as escalações de Luverdense e Paraná

O resultado das constantes mudanças se reflete na falta de entrosamento nas quatro linhas: sob o comando de Ricardinho, os paranistas venceram apenas uma partida, ainda na estreia do treinador, contra o Santa Cruz, na Vila Capanema. Nas seis seguintes, acumularam quatro empates e duas derrotas.

O jejum de vitórias voltou a aproximar o Tricolor perigosamente da zona da degola — com 33 pontos e na 16.ª colocação, a equipe é a primeira fora da ZR, a quatro pontos do América-RN, time que abre a perigosa região.

A alta rotatividade sob o comando do ex-jogador e a queda de rendimento em campo, no entanto, parecem não incomodar o experiente goleiro Marcos, presença garantida na meta paranista no estádio Passo das Emas.

"O futebol é rendimento. Ainda mais com o Ricardinho, pelo profissional de alto nível que ele foi. Essa rotatividade é normal. Quando a oportunidade surge, você tem de agarrar e demonstrar condições de se manter" explica o arqueiro.

"Isso faz com que todos fiquem alertas, inclusive nos treinamentos. Os jogadores sabem que, se o rendimento não estiver bom, você vai ter de recuperar a posição novamente", complementa.

A cartilha do técnico afastou da equipe jogadores até então considerados titulares indiscutíveis. Casos do volante Lucas Otávio, do meia Marcos Serrato e do atacante Tiago Alves. Dos três, o único com alguma chance de iniciar hoje é o baixinho volante. Serrato, por sua vez, vem ficando de fora até mesmo da equipe de reservas durante os treinamentos.

"O futebol é prazeroso por causa disso. É uma montanha-russa. É difícil chegar, mas o mais difícil é se manter no lugar aonde você chegou", analisa o volante Jean, que vem ganhando espaço no time.

"Temos um grupo forte e não temos dúvidas de que podemos escapar do rebaixamento", confia o jovem atleta.

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