• Carregando...
O ex-volante e superintendente Hélcio ao lado do presidente do clube, Leonardo Oliveira. | Jonathan Campos/Gazeta do Povo
O ex-volante e superintendente Hélcio ao lado do presidente do clube, Leonardo Oliveira.| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

São apenas dois meses de trabalho para Hélcio Alisk à frente da superintendência de futebol do Paraná. Em dez jogos na Série B, o ex-volante, um dos maiores ídolos da história do Tricolor, pôde ver três vitórias, quatro empates e três derrotas da equipe (43% de aproveitamento), atualmente na discreta 9ª posição ao fim de 19 rodadas, com 26 pontos. “A dificuldade é enorme”, define.

Torcedor do Paraná pretende levar camisa do clube para todos os países do mundo

Leia a matéria completa

CURTA a página Meu Paraná, Meu Tricolor no Facebook

Hélcio não se refere apenas ao nível competitivo da Segunda Divisão. Na janela de 17 dias entre o fim do primeiro turno e o início do returno, o Paraná perdeu o volante João Basso, uma das revelações da base, para o futebol português, e desligou o meia Marcelinho do elenco. Em contrapartida, trouxe o centroavante Fernando Karanga, que estava no Jeju United, da Coreia do Sul. Com 17 gols marcados, o Paraná tem o 5º pior ataque da competição e percorre modestamente o escasso mercado de contratações.

TABELA: veja a classificação da Série B

“É muito difícil contratar e manter os jogadores que se destacam. Temos que concorrer com a Série A, com a Série B e até com equipes fortes da Série C”, alega. “Nossa briga é árdua, todo mundo sabe a luta que é para fazer esse clube rodar. Vamos tentar repor as peças perdidas, mas não é fácil. Se a gente não conseguir, vamos com o que está aqui dentro”.

Na Série B desde 2008, o clube que Hélcio defendeu por quase uma década precisa evoluir muito para brigar pelo Acesso – ano passado, o 4º classificado à Série A fez 65 pontos. “Deixamos a desejar no primeiro turno. Precisamos melhorar nosso rendimento, resgatar a confiança. Perdemos alguns jogos que não era pra perder e não conseguimos estabelecer uma sequência. Nós temos elenco pra brigar pelo acesso”, define.

O próximo desafio do Paraná, no dia 19, é contra o emergente Brasil de Pelotas, na abertura do returno. O clube gaúcho está na 5ª colocação na tábua de classificação e é concorrente direto à elite. O jogo na Vila Capanema inicia uma decisiva série para o Tricolor, que, nos primeiros seis jogos do returno, mandará quatro em casa. “Todos os jogos são importantes, mas essa sequência vai mostrar o nosso caminho dentro da competição”, completa.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]