A quatro jogos sem vencer na Série B, o Paraná amarga seu maior jejum de vitórias na atual temporada. Neste ano, o time ainda não sabia o que era ficar sem ganhar por tanto tempo o último triunfo foi na 25.ª rodada, por 4 a 1 sobre o ASA, em Arapiraca.
Antes disso, o período máximo em que o Tricolor ficou sem ganhar foi de três jogos, em três oportunidades. Foram duas no Paranaense, entre a 8.ª e 10.ª rodadas, com dois empates e uma derrota; e depois na largada da Série B, entre a 2.ª e 4.ª rodadas, com o empate com o São Caetano e as derrotas para Oeste e Paysandu.
Para reverter o quadro, retomar as vitórias depois de 16 dias e figurar novamente no G4, o clube aposta em dois fatores principais: o apoio do torcedor e voltar a jogar bem, balizados na sequência de dois jogos em casa amanhã, contra o Bragantino, e no dia 22, contra o Atlético-GO.
Mesmo com as duas derrotas nos últimos compromissos como mandante, para América-MG e Avaí, é no Durival de Britto que o clube tem seu melhor retrospecto na competição, com 69% de aproveitamento, com 9 vitórias, 2 empates e 3 derrotas, conquistando 29 dos 46 pontos que soma na tabela.
Para dar um ânimo a mais na presença de público, a diretoria reduziu o valor dos ingressos para o confronto de amanhã, contra o Bragantino, às 21h50. O setor popular, que compreende a curva norte e reta do relógio, teve o preço da entrada diminuído na metade, passando para R$ 20 (ingresso inteiro) e R$ 10 (meia-entrada).
Entre o grupo paranista, no entanto, o clima é de constrangimento em transferir a responsabilidade para o torcedor. "A última vez que chamei o torcedor foi um fiasco, nós precisamos fazer a nossa parte", declarou o técnico Dado Cavalcanti, jogando para o grupo o poder de reverter o quadro. "Temos que jogar com brio, com força. Vamos reagir", completou o técnico, que não poderá contar com Roniery e Ricardo Conceição para o duelo contra os paulistas.
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