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Vila Olímpica do Boqueirão não deve ser transformada em uma nova Arena. | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo
Vila Olímpica do Boqueirão não deve ser transformada em uma nova Arena.| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

A negociação iniciada ainda em 2013 entre o Paraná e a Prefeitura de Curitiba para a cessão do terreno da Vila Capanema em troca da construção de uma moderna arena para 30 mil pessoas na atual área da Vila Olímpica, no Boqueirão, está longe de ser concretizada.

O cenário pessimista foi revelado pelo atual presidente do clube, Luiz Carlos Casagrande, o Casinha. “Esta troca da Vila Capanema por um novo estádio está muito distante”, crava o mandatário.

A prefeitura havia demonstrado interesse em construir uma nova sede administrativa no local em que o Paraná atualmente manda seus jogos. Em contrapartida, o clube sonhava com a possibilidade de compensação na forma de um estádio novo no Boqueirão.

“Fiz uma visita de cortesia à prefeitura. Vai ser uma demanda muito grande e não fiquei muito entusiasmado de que possa acontecer”, prossegue Casinha.

Longe do sonho da casa nova, a diretoria do Tricolor garante que brigará até o fim na Justiça para manter o terreno do Durival Britto. Desde 1981, o clube disputa, primeiramente com a extinta Rede Ferroviária Federal (RFFSA), e atualmente com a União, a posse do imóvel.

“Dizem que corremos risco de perder a Vila Capanema, mas os recursos estão aí desde 1971. São mais de quarenta anos de ações e nós vamos continuar brigando pelos direitos de uso do estádio”, promete o presidente paranista.

“Uma nova audiência sobre o caso deverá acontecer nos próximos meses. Eu não vejo uma condição imediata de se fazer alguma coisa com a Vila Capanema. Depende de julgamento. A União tem uma opinião e a gente vai ter que esperar”, explica Casinha, que garante que o clube não planeja se desfazer de mais nenhum de seus imóveis. Em 2013, para sanar dívidas, o Tricolor precisou leiloar o terreno da sede que possuía no Tarumã.

“Todos no clube são contra a venda de patrimônio. Sempre corremos risco de penhoras, a gente sabe que acontece. A última penhora que houve na Vila Olímpica [quando o estádio chegou a ser listado para leilão] dizia respeito a uma dívida de R$ 7 mil. Essas coisas pequenas vão aparecer e vamos quitá-las da maneira que vão surgindo”, complementa o presidente.

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