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Na linha superior, da esquerda para direita: Guga, Elivelton e Claudevam. Na linha inferior: Zé Victor e Otávio. | /Gazeta do Povo
Na linha superior, da esquerda para direita: Guga, Elivelton e Claudevam. Na linha inferior: Zé Victor e Otávio.| Foto: /Gazeta do Povo

Promessa da diretoria e pilar do planejamento do Paraná neste início de ano, a utilização de pratas da casa no Campeonato Paranaense ainda não decolou no clube.

Situação que ficou explícita nas duas últimas rodadas. Mesmo contando com os jovens no banco de reservas, tanto na derrota contra o Coritiba, na 8.ª rodada, como no empate sem gols com o Cascavel, na 9.ª, o técnico Claudinei Oliveira optou por não fazer as três substituições a que tinha direito. Contra a Serpente, inclusive, o treinador preferiu improvisar Nei como titular na lateral esquerda, em substituição ao suspenso Fernandes, ao invés de lançar mão de um menino – Elson (que entrou no decorrer do jogo) e Elivelton eram as opções.

Com isso, a lista de 16 jovens que subiram da base para a equipe profissional em 2016 segue em sua maioria desconhecida da torcida. Até o momento, somente cinco atletas deste grupo tiveram minutos em campo: o zagueiro Basso, o lateral-esquerdo Elson, os volantes Zé Victor e Leandro Vilela e o meia Allexson. Panorama que mantém os goleiros Hugo e Guilherme, o lateral-esquerdo Elivelton, os volantes Otávio e Claudevam, o meia Ducatti e os atacantes Guga e Yan Phillipe na condição de ‘anônimos’.

Os dois últimos, por sinal, já tiveram minutos na Série B do ano passado, mas neste ano ainda não pisaram em campo. Nem mesmo a lesão do artilheiro Lúcio Flávio e o rendimento ruim de Toni no setor ofensivo garantiram oportunidades à dupla. Além destes, os atacantes Paulinho e Vítor Feijão já deixaram o clube sem sequer atuarem. Ambos foram emprestados para o modesto Jacuipense-BA.

Atacante Yan Philippe chegou a jogar na Série B do ano passado, mas ainda não ganhou chances em 2016.Henry Milleo/Gazeta do Povo

Perspectivas pequenas

A sequência de duas partidas sem vitórias no Paranaense e a perda da liderança da competição para o J. Malucelli tornam o cenário ainda mais complicado para os garotos. Logo após o empate sem gols com o Cascavel, na Vila Capanema, no último domingo (13), Claudinei revelou que a estratégia de observar os pratas da casa nas duas rodadas finais da fase de grupos do Estadual será revisada.

Se no início de 2016 o discurso era de que o Paranaense serviria como preparação para a Série B, este sim, o grande objetivo do ano, a boa largada na competição local fez com que o técnico optasse por garantir o Tricolor nas primeiras colocações ao final da fase de grupos, visando a vantagem de atuar em casa nas fases finais — razão pela qual deverá manter a equipe titular nos duelos fora de casa contra Foz do Iguaçu e PSTC.

Desta maneira, os jovens veem as chances de atuar na disputa reduzidas na medida em que os duelos decisivos do mata-mata, que guardam menos espaço para testes, se aproximam. Para a Segundona do Nacional, as oportunidades para a base ficarão ainda mais raras. Isto porque o clube espera contratar pelo menos dez atletas mais experientes para compor o elenco para a disputa.

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