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Time de Nedo Xavier não consegue sair do meio da tabela. | Hugo Harada/Gazeta do Povo
Time de Nedo Xavier não consegue sair do meio da tabela.| Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo

Com 12 pontos e 40% de aproveitamento após a 10ª rodada da Série B, o Paraná está mergulhado na ‘zona morta’ da competição.

O momento do campeonato parece propício para que o clube olhe às edições anteriores e projete o que pretende fazer nesta temporada.

Contra o Oeste, nesta terça-feira (7), em Osasco-SP, o time de Nedo Xavier começa uma luta para surpreender.

INFOGRÁFICO: os dois caminhos possíveis para o Tricolor seguir na Segundona

Desde 2006, quando a Série B passou a ser disputada por pontos corridos, nunca esteve tão difícil de conseguir o acesso para a Série A, assim como nunca foi tão fácil permanecer no segundo escalão nacional.

O América-MG, clube que abre a zona de acesso, tem impressionante 67% de aproveitamento. Jamais houve uma linha de corte tão alta. Na outra ponta, ao contrário, o Oeste, primeiro a se safar da ZR, tem apenas 33% de eficiência – pior desempenho para um 16º.

Com base no levantamento histórico de pontos obtidos nas edições anteriores da Segundona, a situação melhora – mas não é simples.

Observando os números por uma perspectiva otimista, o Tricolor precisa melhorar o seu aproveitamento de pontos e manter uma média de 58% até o final do campeonato, somando assim mais 47 pontos. Com essa pontuação o time igualaria a marca dos 59 pontos, número obtido pelo Vitória em 2007, menor aproveitamento da história para obter o acesso à elite.

Já considerando o cenário mais difícil, o Paraná precisaria de mais 60 pontos, ou seja, somar 70% dos pontos restantes para atingir a meta de 71 e superar a maior pontuação mínima atingida por um clube que subiu. Em 2012, o mesmo Vitória só conseguiu o acesso ao atingir 71 pontos.

O quadro fica mais preocupante se considerar o desempenho final dos times que ocupavam exatamente a 13ª colocação após a 10ª rodada nos últimos nove anos. Nenhum conseguiu o acesso, enquanto o Guaratinguetá, que em 2013 tinha 11 pontos, acabou a temporada rebaixado.

Se o Paraná segue com um olho no acesso, precisa direcionar o outro para o rebaixamento. Hoje, é ele quem mais preocupa, afinal o Tricolor tem oito pontos de distância do G4 e apenas três de vantagem sobre a ZR.

A conta mínima que precisa ser feita pelo Paraná é somar mais 31 pontos (manter um aproveitamento de 37% dos pontos que serão disputados) e chegar aos 43, mesma pontuação que teve o Guaratinguetá, em 2012, quando se salvou do rebaixamento. A conta segura para evitar o rebaixamento prevê a soma de mais 38 pontos, chegando aos 50. Foi com essa pontuação que o Ceará se salvou em 2007, time que caiu com maior pontuação.

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