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Alexandre Kalil, diretor executivo da Primeira Liga. | BRUNO CANTINI/Atlético-MG
Alexandre Kalil, diretor executivo da Primeira Liga.| Foto: BRUNO CANTINI/Atlético-MG

Representantes dos 15 clubes que formam a Primeira Liga, a nova Liga-Sul-Minas-Rio, voltaram a confrontar a CBF nesta sexta-feira (23). Em carta assinada por todos os times, a Liga aponta a ilegalidade na assembleia convocada pela confederação para votar a realização ou não do torneio que vai reunir representantes do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

A reviravolta aconteceu na última segunda-feira (19). Após um encontro amistoso no final da semana passada entre o diretor executivo da Liga, Alexandre Kalil, e o presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, quando a entidade aprovou a realização do campeonato, o discurso mudou.

Pressionada pela Federação Carioca de futebol e dirigentes como Eurico Miranda, presidente do Vasco, a CBF decidiu convocar uma assembleia com todas as federações para que a maioria aceite ou não a liga.

Para Kalil, a reação da CBF foi lamentável. “Nós fomos até lá para fazermos juntos. Sentei com a arbitragem, com o Sérgio Correia, com o pessoal do antidoping. Definimos datas e tudo mais. Não queríamos o confronto, mas agora vamos fazer e ponto final, independente de assembleia”, declarou o dirigente à Gazeta do Povo.

Na próxima segunda-feira (26), a tabela será divulgada com 12 clubes e seis datas, as mesmas sugeridas pela própria CBF, de 28 de janeiro a 30 de março. “Não haverá conflito de datas”, reafirmou.

Kalil afirma que o futebol brasileiro não pode continuar caminhando na ilegalidade. “A reunião convocada [pela CBF] é ilegal, pois teria que obrigatoriamente – segundo recomendação do Profut, que exige participação de clubes em assembleias gerais - convocar os 40 clubes das séries A e B. Já estão juridicamente comprometidos e não vão conseguir barrar o torneio”, acredita.

Com o apoio público do ministro do Esportes, George Hilton, Kalil também lamentou que a discussão tenha virado uma guerra de ataques pessoais. O fato de o torneio ter sido criado e organizado de maneira independente tem incomodado.

“Estamos construindo. Não estamos atrapalhando e nem pedindo nada para ninguém. Estamos apenas pensando num futebol melhor. Não somos bandidos”, disse citando que foi vítima de ataques pessoais. “Eu fui agredido com mentiras deslavadas. Uma guerrilha de 5ª categoria”, acrescentou.

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