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| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Os canais de televisão interessados em transmitir a segunda edição da Primeira Liga, entre janeiro e março de 2017, devem preparar os envelopes.

A intenção dos clubes que comandam o torneio é promover uma licitação no estilo Liga dos Campeões, com as propostas pelos direitos de transmissão feitas às escuras, assim como acontece no maior campeonato de clubes do mundo. A prática, até então inédita em competições nacionais, é vista como a melhor fórmula para maximizar a receita televisiva, que na edição desde ano foi de R$ 5 milhões.

Em 2015, por exemplo, o Esporte Interativo tirou os direitos de transmissão da Liga dos Campeões da ESPN em uma licitação deste tipo.

“Queremos chegar em um valor bem acima disso, mais do que o dobro”, diz o CEO da liga, José Sabino, em entrevista à Gazeta do Povo, sem revelar qual seria a oferta mínima da possível licitação.

“Estamos conversando com os canais e acho que entendem que esse [licitação] é um caminho possível. A ideia é extrair o maior valor possível dentro desse ativo, que é a maior fonte de receita do futebol no Brasil”, completa.

Na primeira edição, vencida pelo Fluminense na final contra o Atlético, os jogos foram transmitidos pelo canal fechado SporTV. Agora, a concorrência pelos direitos deve ter Esporte Interativo, Fox Sports e ESPN, além de canais abertos como a Record.

Nessa terça (13), a Primeira liga anunciou a inclusão de outros seis clubes no grupo, incluindo o paranaense Londrina. Os times, no entanto, não irão participar da próxima edição, que tem 15 participantes e sete datas, com estreia prevista para 22 de janeiro. Fortalecer a base de clubes, contudo, não é visto como estratégia para valorizar o torneio.

“O valor do produto independe o número de participantes. O que vai definir é qualidade dos jogos, a formula de disputa interessante. Isso que vai atrair cada vez mais”, enfatiza Sabino, que garante que a criação de uma liga nacional está fora dos planos atualmente.

“ Ainda não está em pauta nesse momento. Tem muita coisa a se fazer antes. Os clubes precisam discutir entre eles suas dificuldades e oportunidades. Queremos fazer um trabalho sério, com muita discussão interna, que traga valor para o torneio”.

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