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 | Jonathan Campos, enviado especial/Gazeta do Povo
| Foto: Jonathan Campos, enviado especial/Gazeta do Povo

O acidente trágico com o avião que levava a delegação da Chapecoense para a final da Copa Sul-Americana resultou na morte de 71 pessoas. Entre as vítimas fatais, estão 19 jogadores e o técnico Caio Júnior. Saiba mais sobre os atletas que perderam a vida na Colômbia

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Aílton Canela

Atacante jovem e de força física, o paulista era reserva e vestia pela primeira vez a camisa de um clube de Série A. Natural de Matão, rodou pequenos clubes do interior paulista antes de acertar com a Chape. Morreu aos 22 anos.

Ananias

Maranhense de São Luís, o atacante era titular e um dos principais nomes do setor ofensivo do time. Surgiu no Bahia, foi artilheiro na Portuguesa, e jogou por Palmeiras, Cruzeiro e Sport. Pela Chape, Ananias vivia o melhor momento da carreira e tinha sido o autor do gol no primeiro jogo da semifinal da Sul-Americana contra o San Lorenzo, que garantiu a vaga na decisão. Morreu aos 27 anos.

Arthur Maia

O alagoano alternava entre o banco de reservas e a titularidade. Sua principal virtude eram as bolas paradas. Profissionalizou-se pelo Vitória e já havia vestido as camisas de Joinville, América-RN e Flamengo. Morreu aos 24 anos.

Bruno Rangel

O atacante é o maior artilheiro da história da Chapecoense com 81 gols. Nascido em Campos dos Goytacazes, o goleador jogou quatro temporadas pela Chape. Neste ano, ele brigava pela artilharia do Brasil com 23 gols, dois a menos que o líder Robinho, do Atlético-MG. Morreu aos 35 anos.

Cléber Santana

Capitão do time, o meia era o atleta com maior bagagem no elenco. Na Europa vestiu a camisa do Atlético de Madrid, da Espanha, por três temporadas e conquistou a Liga Europa em 2010. No Brasil jogou por Sport, Santos, Flamengo, São Paulo, Avaí e Criciúma. Também defendeu o Atlético na campanha do rebaixamento em 2011 marcando três gols em 31 jogos. Morreu aos 35 anos.

Danilo

O goleiro tem forte ligação com o futebol paranaense. Natural de Cianorte, começou no time de sua cidade natal e jogou por Engenheiro Beltrão, Operário, Nacional, Paranavaí e Arapongas. Por três temporadas defendeu as cores do Londrina e virou ídolo da torcida do Tubarão. Na Chape, fez milagres como as quatro cobranças de pênaltis defendidas nas oitavas de final da Sula, além da defesa histórica com os pés no último lance da partida semifinal. Morreu aos 31 anos.

Dener

Outro que teve passagem pelo futebol paranaense. Em 2014, o lateral-esquerdo fez 15 jogos pelo Coritiba e marcou um gol. No ano seguinte, foi contratado pela Chapecoense e era titular. Morreu aos 25 anos.

Filipe Machado

O zagueiro começou no Internacional, mas construiu a carreira fora do país. O gaúcho rodou por Espanha, Itália, Bulgária, Emirados Árabes, Azerbaijão e Irã, antes de jogar na Chape. Morreu aos 32 anos.

Gil

O volante é respeitado pela torcida do Coritiba.Jogador de muita raça, conquistou os coxas-brancas nas cinco temporadas que esteve no Alto da Glória. Foi bicampeão paranaense em 2012 e 2013. Natural de Santo Antônio, no Rio Grande do Norte, foi titular nas últimas duas temporadas pelo clube catarinense. Morreu aos 29 anos.

Gimenez

O lateral era um dos jogadores mais promissores do elenco catarinense. Jogou por Comercial-SP e Botafogo-SP, os dois maiores clubes de Ribeirão Preto, sua cidade natal. Nesta temporada tomou conta da lateral direita do time de Caio Júnior. Morreu aos 21 anos.

Josimar

Natural de Pelotas, o volante começou no Internacional e passou por Palmeiras e Ponte Preta. Com forte característica de marcação, o jogador era quem fazia o ‘trabalho sujo’ no meio de campo. Morreu aos 30 anos.

Kempes

O atacante tinha o apelido de um dos maiores jogadores da história da Argentina, o lendário Mário Kempes. O atacante teve rápida passagem pelo Paraná em 2004 e rodou o futebol brasileiro. Deixou seus gols principalmente por Portuguesa, América-MG e Joinville. Na Chape, o pernambucano se revezava com Bruno Rangel na função de centroavante. Morreu aos 31 anos.

Lucas Gomes

O atacante pertencia ao Londrina, onde despontou para o futebol nacional. Pelo Tubarão foi campeão paranaense em 2014. De lá foi formar dupla de ataque com Fred no Fluminense. Nesta temporada foi para a Chapecó. Rápido e habilidoso, o paraense gostava de atuar pelo lado direito. Morreu aos 26 anos.

Marcelo

Mineiro de Juiz de Fora, o zagueiro era reserva e atuou em 23 jogos na temporada. Também jogou pelo Flamengo entre 2014 e 2015. Morreu aos 25 anos.

Mateus Caramelo

Paulista de Araçatuba, Caramelo surgiu no Mogi Mirim em 2013 durante o Paulistão e chamou a atenção de vários clubes brasileiros. Foi contratado pelo São Paulo, mas não conquistou seu espaço. Foi emprestado pelo time paulista ao Atlético-GO e estava há duas temporadas na Chape. Morreu aos 22 anos.

Matheus Biteco

Gaúcho, o volante iniciou a carreira no Grêmio e, na base, jogou pela seleção brasileira. Era uma das apostas do clube catarinense para o futuro. Morreu aos 21 anos.

Sergio Manoel

O volante baiano jogou pelo Coritiba por três temporadas, entre 2012 e 2014. Com característica de marcação, tinha evoluído nas subidas ao ataque. Morreu aos 27 anos.

Tiaguinho

O atacante ganhou o status de titular durante a temporada e havia marcado quatro gols. Há poucos dias o atleta tinha recebido a notícia que seria pai. Morreu aos 22 anos.

William Thiego

Xerife da zaga, o sergipano estava na Chape desde o ano passado. Especialista no jogo aéreo, Thiego marcou oito gols nesta temporada. Morreu aos 30 anos.

Caio Júnior (técnico)

Paranaense de Cascavel, Caio Júnior é ídolo da torcida do Paraná. Jogou no Tricolor em 1997 e marcou dois gols na final do pentacampeonato estadual. Já como treinador, fez história em 2006 ao classificar o time paranista para a Libertadores do ano seguinte. Como atleta, jogou pelo Grêmio e fez carreira em Portugal. Como técnico despontou no Cianorte, passou pelo Londrina e entre as principais equipes que comandou estão Palmeiras, Botafogo, Flamengo e Grêmio. Morreu aos 51 anos.

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