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A vitória de 3 a 0 do Atlético Paranaense sobre o Tocantins na estreia da Copa do Brasil atingiu as expectativas do técnico Geninho. Aliás, nem todas. Isto porque o treinador não deixou de mencionar, após a partida, que o confronto poderia ter terminado em uma verdadeira "surra". Algo parecido com que o xará do Furacão, o Atlético-MG, fez com o Palmas, rival do Tocantins, no ano passado.

"Talvez pelo fato de o Palmas ter tomado 7 a 0 do Atlético-MG no ano passado aqui tenha feito com que o Tocantins tenha abdicado de atacar. Eles ficaram com o temor de serem goleados e não saíram da defesa. É verdade que fizeram uma marcação muito boa, homem a homem em todos os setores, o que dificultou para nós. Mas nós tocamos bem a bola, trabalhamos e, depois do terceiro gol, ai não nos desgastamos tanto em cima do calor, rodamos a bola e criamos ainda três chances. O resultado acabou sendo importante", analisou.

A saída precoce da Copa do Brasil em 2008, diante do Corinthians-AL logo na primeira fase, fez com que o Furacão tenha aprendido uma boa lição, na visão de Geninho. "Lições são assim, para você aprender, como no ano passado, quando o time empatou fora e foi desclassificado na Arena. O jogador sabe que, com três gols, o resultado está na mão, e passa a buscar mais gols com cuidado, saindo organizadamente, mesmo com o adversário na defesa. Eles só chegaram uma vez na nossa área, e o importante foi a vitória e o aprendizado aqui".

Ainda sem pensar no próximo rival na Copa do Brasil, que sairá do confronto entre Fast-AM e ABC-RN, Geninho parte para definições em dois setores em que a equipe não está fechada: as laterais e o ataque. O treinador do Atlético elogiou as participações de Netinho e Júlio César, mas descartou novas experiências. As observações acabaram e o importante nesta fase, já visualizando a sequência do Campeonato Paranaense, é encaixar todas as peças e dar corpo ao time atleticano.

"Temos algumas posições indefinidas, e agora vamos tentar dar ritmo de jogo a este time. Não encontramos a dupla ideal no ataque, precisamos dar um encaixe a isto. Mas hoje o Júlio César foi bem, marcou um gol, e se ele subir de produção, ótimo, mas ainda temos de melhorar. Em relação às laterais, preciso aguardar a volta do Nei. O Alberto está machucado, então ainda posso seguir improvisando o Zé e o Alex Sandro por ali", finalizou o comandante da equipe.

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