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Atlético, de Valencia e Alex Sandro, dominou a maior parte do jogo, mas amargou o empate em casa contra o Cruzeiro em casa | Albari Rosa / Agência de Notícias Gazeta do Povo
Atlético, de Valencia e Alex Sandro, dominou a maior parte do jogo, mas amargou o empate em casa contra o Cruzeiro em casa| Foto: Albari Rosa / Agência de Notícias Gazeta do Povo

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RESULTADOS: Veja os resultados da rodada

  • Paulo Baier lamenta gol sofrido pelo Furacão no último minuto. Menos dois pontos na sacola
  • Galatto sai de soco para evitar ataque cruzeirense. A bola aérea determinou o empate em Curitiba
  • Leandro Silva comemora o gol de empate aos 45 do 2º tempo. Raposa ainda briga pelo G4

A torcida do Atlético terá de esperar mais um pouco para comemorar a permanência do time na Série A. Embora tenha somado um ponto importante na luta contra o rebaixamento, o gol de empate sofrido aos 45 minutos na partida diante do Cruzeiro, neste sábado, na Arena frustrou a massa rubro-negra, que compareceu em grande número. Agora, o Furacão fica de olho nos jogos do fechamento da antepenúltima rodada do Brasileirão. Fluminense, Botafogo e o Coritiba, ainda ameaçados pela degola, têm jogos a cumprir.

No próximo domingo, também na Arena, o Furacão recebe o Botafogo. Será um confronto direto na luta contra o rebaixamento. O Cruzeiro ainda sonha com Libertadores em 2010. A Raposa encara o Coritiba, domingo, no Mineirão.

O primeiro gol do empate de 1 a 1 foi marcado de cabeça por Marcinho, aos 28 minutos do segundo tempo. Aos 45, também de cabeça, Leandro Silva deu números finais à partida.

Pressão rubro-negra

Apoio pela massa rubro-negra, presente em grande número na Arena, o Atlético começou em cima do Cruzeiro. Nos 10 primeiros minutos, foi um jogo de um time só. Os donos da casa foram pra cima em busca da vitória, mas sem objetividade. O Furacão marcava sob pressão e não deixava a Raposa jogar.

Porém, chances de gol não pintaram. Arremates de longa distância foram as armas do time de Antônio Lopes. Wesley, Marcinho, Paulo Baier, e Wallyson arriscaram algumas vezes, contudo nada que preocupasse o goleiro Fábio. Curiosamente, a melhor chance do jogo foi cruzeirense. Aos 12 minutos, no contra-ataque, Fabrício recebeu no ataque, de frente para Galatto, mas definiu mal para o gol. A bola ficou fácil para o goleiro do Atlético.

O Furacão respondeu três minutos depois. Wesley, um dos destaques da primeira etapa, pela movimentação, arriscou de longe dando um susto em Fábio. O jogo também foi marcado por lances bisonhos. Do lado do Cruzeiro, Leonardo Silva tentou afastar a bola e acabou chutando a bola de um jeito esquisito para linha lateral. O zagueiro Rhodolfo "contra-atacou" e errou feio ao tentar lançar Bruno Costa. A torcida do Atlético não perdoou e vaiou a jogada.

Voltando à partida, Wallyson teve a chance de abrir o placar num chute cruzado pela esquerda. E já nos acréscimos Paulo Baier cobrou falta próxima à entrada da área. A bola tinha endereço certo, mas Fábio caiu no canto esquerdo e fez a defesa. 0 a 0 no fim do primeiro tempo que deixava a torcida do Rubro-Negro angustiada.

Mudanças e gol

No primeiro lance do segundo tempo, Wallyson recebeu de Paulo Baier e bateu para o gol. O atacante do Atlético pegou mal na bola, enquanto Marcinho pedia a bola livre sem marcação do outro lado do campo. O lance desperdiçado parece ter irritado o técnico Antônio Lopes, que imediatamente mandou Alex Mineiro se aquecer no banco de reservas.

Aos oito minutos, Wallyson deixou o jogo para a entrada de Alex Mineiro. O Atlético ganhou mais movimentação no setor ofensivo. Com o atacante, no segundo tempo da derrota para o Fluminense, no Maracanã, o Furacão teve seus melhores momentos com ele em campo.

Aos seis minutos, Nei caprichou no cruzamento pela direita. A bola foi direto na cabeça do pequenino Marcinho, dentro da pequena área cruzeirense. O atacante do Atlético cabeceou para baixo e a bola passou perto do gol de Fábio. O lance empolgou a torcida do Atlético na Arena. Mesmo assim, o técnico atleticano resolveu modificar novamente. Marcelo, autor do gol de honra do Atlético contra o Flu, na derrota por 2 a 1, entrou no lugar de Wesley. A alteração foi aos 20 minutos.

Aos 24, o garoto, revelado nas categorias de base do Furacão, passou pela marcação pela esquerda, cruzou rasteiro, mas ninguém do Atlético apareceu para completar. Mais uma vez, a galera ficou na bronca.

Mas a estrela do treinador do Atlético brilhou. Aos 28, na jogada que começou nos pés de Marcelo, Paulo Baier fez a jogada do cruzamento na medida para Marcinho. Diferente da primeira oportunidade, o atacante cabeceou com vontade para estufar a rede de Fábio.

Castigo e falta de atenção

Quando o Atlético já comemorava o triunfo, o Cruzeiro arrancou o empate aos 45 minutos. Cobrança de escanteio pela esquerda, até com a presença do goleiro Fábio dentro da área, Leandro Silva, que vinha mal no jogo, subiu sem marcação para desviar de cabeça e igualar o placar na Arena. A defesa do Atlético ficou estática na jogada. Após o jogo, o técnico Antônio Lopes reclamou da desatenção do time.

Após o gol, a Raposa ainda ficou com 10 em campo. Gilberto, que já tinha amarelo, acabou expulso pelo árbitro paulista Paulo César Oliveira.

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