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O governo federal estuda a criação de uma linha especial no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) voltada para investimentos em mobilidade urbana para as cidades brasileiras que irão sediar a Copa do Mundo de 2014, segundo informou hoje (2) o ministro do Turismo, Luiz Barretto. Ele elogiou as parcerias com o Ministério do Esporte e com a Fundação Getulio Vargas e avaliou que a pasta mantém uma relação forte com a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff.

Ela nos está sinalizando que, assim que sair a definição das 12 cidades, vamos ter um programa especial nessas cidades e nas regiões metropolitanas que estão no entorno sobre o tema da mobilidade urbana, dos transportes públicos. É uma questão que, aparentemente, não tem nada a ver com Copa mas tem tudo a ver, disse Barretto, ao participar do programa Bom Dia Ministro, da EBC Serviços.

Segundo Barretto, caso o país não melhore a mobilidade, sobretudo nas regiões metropolitanas brasileiras, haverá grande dificuldade para a circulação de turistas durante o período da Copa. Temos um compromisso da ministra, afirmou.

Ele avaliou que o horizonte de 2014 abre caminho para fortes pressões no sentido da liberação de recursos e que não apenas as 12 cidades receberão investimentos. Barretto lembrou que mais de 30 seleções de futebol se hospedarão no país e que municípios estratégicos deverão funcionar como sub-sedes dos jogos. Segundo o ministro, um total de 65 destinos brasileiros estão sendo preparados para receber os turistas estrangeiros com grande qualidade.

Temos cinco anos e três meses para preparar a Copa. É a maior oportunidade, nesse século, de promoção do Brasil, uma grande janela de oportunidades para o turismo, que vai gerar muito emprego e renda. Significa a gente receber mais de meio milhão de turistas estrangeiros, fora a imensa circulação de turistas pelo Brasil.

Sobre a possibilidade de o país sediar ainda as Olimpíadas de 2016, Barretto se disse esperançoso e afirmou que a conquista seria não apenas brasileira, mas de todo o continente sul-americano.

A gente viu como a China e Pequim aproveitaram positivamente as Olimpíadas. É uma grande oportunidade de vender o Brasil lá fora. E a geração de negócios também é muito importante.

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