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O Grêmio tratou de proteger Maxi López da acusação de racismo feita por Elicarlos, do Cruzeiro. O argumento do clube gaúcho é de que o cruzeirense está mentindo. A confusão na madrugada desta quinta-feira terminou na delegacia, com todos os jogadores do clube gaúcho presentes como testemunhas. Em depoimento à polícia, o argentino negou que tenha sido racista com Elicarlos. Maxi argumentou que sequer sabe falar a palavra "macaco" ("mono", em espanhol).

"Maxi disse que foi uma discussão normal de campo e que sequer consegue se expressar em português. Elicarlos alega que foi chamado de "macaco". Maxi nega veementemente", afirmou o delegado Daniel Barcelos.

O diretor de futebol do Grêmio, André Krieger, foi um dos primeiros a defender o centroavante. Ele resumiu o que Maxi López alegou em depoimento.

"Ele disse que não fez nada e que nem sabe o que significa 'macaco'", comentou o dirigente.

Maxi López foi liberado depois de prestar depoimento. Caberá a Elicarlos decidir se dará prosseguimento à acusação ou não. Os dois jogadores deixaram o Mineirão, aproximadamente às 2h desta quinta-feira, sem falar com a imprensa. Antes de ir para a delegacia, Maxi falou rapidamente. Disse apenas que o cruzeirense estava querendo criar polêmica.

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