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Após muito sofrimento, o Grêmio desta vez precisou dos pênaltis para provar a sua "imortalidade". Após fazer 2 a 0 no tempo normal, o Tricolor gaúcho derrotou o Defensor por 4 a 2 nas cobranças e garantiu vaga nas semifinais da Taça Libertadores da América. Antes do jogo, a torcida tricolor gritava sua paixão pela competição sul-americana: "Sou louco por tr1, América".

O adversário tricolor sairá do duelo entre Libertad e Boca Juniors, ou o Santos, se vencer o América do México, e a Conmebol resolver evitar uma final entre brasileiros, como chegou a anunciar no início da temporada.

Montinho artilheiro

Sabendo que o gramado do Olímpico estava molhado, por causa do tempo úmido e frio de Porto Alegre nesta quarta, os jogadores do Grêmio começaram arriscando de longe, aconselhados pelo meia Tcheco antes do jogo. Sandro Goiano e Tuta obrigaram o goleiro Martin Silva a fazer duas boas defesas logo nos primeiros minutos. Aos 15, o zagueiro Sorondo forçou demais a perna direita, saiu de maca e teve que ser substituído por Lamas.

Passada a temporada dos petardos, o time gaúcho passou a tentar nas bolas aéreas. Aos 15 e 16, Tuta perdeu duas oportunidades de ouro, de cabeça, após bons cruzamentos de Lúcio pela esquerda. Mas o Defensor também assustou, com Martínez, que quase acertou uma cabeçada no segundo pau. Aos 23, em uma cobrança de falta, Tcheco, que alertou para as bombas, bateu forte e contou com o montinho artilheiro para a bola subir e surpreender o goleiro, que aceitou: gol do Grêmio. Só faltavam mais dois.

Depois de Tcheco: Teco

Marcando bem, sem deixar a equipe visitante dar mais que dois toques na bola, o Grêmio seguiu dominando o jogo. No fim do primeiro tempo, foi a vez do meia Tcheco dar uma de garçom. No último minuto, em mais uma boa trama tricolor, Sandro Goiano dominou a bola e rolou para o zagueiro Teco, que apareceu livre de marcação na área e tocou na saída do goleiro uruguaio. O resultado levava a partida para os pênaltis. Só faltava mais um gol para a classificação.

A disposição mostrada na primeira metade do jogo se repetiu na segunda. Aos três minutos, Tuta recebeu na entrada da área, girou o corpo e mandou rente ao travessão uruguaio. Aos seis minutos, a torcida tricolor reclamou de um toque de mão na área, mas que foi involuntário. Logo depois, Patrício arriscou, mas a bola foi caprichosamente para fora.

Aos 14, o meia Tcheco teve que ser substituído por Ramon, já que estava sentindo uma lesão. E Tricolor continuou tentando. Aos 17, Carlos Eduardo recebeu livre de Amoroso, chutou cruzado, mas desta vez Martin Silva segurou firme. Aos 24, o Estádio Olímpico tremeu de susto: Pereira chutou de longe e acertou o travessão de Saja, que ficou batido no lance. Logo depois, Amoroso rolou para Sandro chutar forte para fora.

Faltando dez minutos, Días acertou Gavilán com um tapa, mas árbitro Carlos Amarilla não deixou passar: expulsou o jogador uruguaio. Aos 38, Lúcio cruzou da esquerda para Ramon chutar de primeira para a boa defesa do goleiro do Defensor. Nos últimos minutos de jogo, o meia Amoroso pisou na bola. Ou melhor, deu um chute no rosto do adversário e levou cartão vermelho.

Imortal até nos pênaltis

Após o apito final, a decisão foi para as cobranças da marca de penalidade máxima. Logo na primeira e segunda cobranças, Fadeuille acertou o travessão e Peinado isolou, levando o Olímpico à loucura. Patrício, Lúcio, Douglas e Ramon marcaram e garantiram mais uma semana de imortalidade tricolor.

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