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Emanuel, 39, em ação ontem na arena do Parque Barigui | Divulgação/ CBV
Emanuel, 39, em ação ontem na arena do Parque Barigui| Foto: Divulgação/ CBV

Finais

Além da final de Alison e Emanuel contra Bruno Schmidt e Pedro Solberg, Curitiba terá uma decisão entre as duas duplas brasileiras na Olimpíada de Londres no feminino. Juliana e Larissa, medalhistas de bronze na capital inglesa, enfrentam Talita e Maria Elisa, às 10h30. As duplas serão desfeitas ao final da próxima etapa, no Rio de Janeiro, daqui a duas semanas. Alison e Emanuel venceram a semifinal ontem, por 2 sets a 0, contral Harley e Benjamin (21/17 e 21/19); Pedro Solberg e Bruno Schmidt venceram Thiago e Álvaro Filho por 2 sets a 0 (21/18 e 21/19). Os jogos serão disputados quadra principal da arena montada no Parque Barigui. A entrada do público é gratuita, limitada a 1,6 mil torcedores. As disputas de terceiro lugar começam às 9 h.

A etapa de Curitiba do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia é um momento crucial para Emanuel na competição nacional. Desde 1995, o veterano de 39 anos não vence uma final na sua terra natal e tem a chance de encerrar o jejum hoje, na final contra a dupla Bruno Schmidt e Pedro Solberg, a partir das 11 horas, na arena montada no Parque Barigui.

Até o momento, o curitibano Emanuel e o capixaba Alison estão na oitava colocação geral. Curitiba recebe a quinta etapa da competição, que marca a chegada à metade do campeonato. Para a dupla vice-campeã mundial e prata na Olimpíada de Londres, é a hora de "dar o sangue" para Mano seguir na busca de seu nono título nacional.

Ao mesmo tempo em que precisam deslanchar no campeonato, porém, Emanuel e Alison jogam na capital paranaense cansados por uma das temporadas mais desgastantes que já enfrentaram.

"Não estou disputando meu melhor torneio em termos de rendimento, mas a energia que meus familiares têm me passado está nos fazendo avançar. A final será um ótimo jogo", diz o jogador, sobre a decisão que repete a final da etapa de Campinas, em que Pedro e Bruno venceram.

Contando sete jogos da olimpíada, as onze etapas do Circuito Mundial e as etapas do brasileiro, Emanuel já disputou 87 jogos em 2012. Uma média de uma partida a cada quatro dias do ano. O número só não foi maior por duas lesões de Alison, que os tiraram de duas etapas do Circuito Brasileiro e uma do Mundial.

"O desgaste foi porque este ano a CBV [Confederação Brasileira de Vôlei] decidiu alterar o calendário do Brasileiro. Não chegam a dez os finais de semana que tive de folga", conta Emanuel, que mal desfaz as malas entre uma viagem e outra.

A mudança de calendário fez com que o circuito nacional começasse para valer em setembro; a última etapa será em 14 de abril de 2013, véspera do aniversário de 40 anos de Emanuel. A alteração evita que o campeonato pare enquanto os atletas concorrem o Circuito Mundial, a partir de maio. Assim, quatro etapas disputadas no primeiro semestre deste ano não contarão pontos para o ranking desta temporada.

O esforço extra das quase 90 partidas disputadas em 2012, porém, podem garantir um tempo extra de Emanuel nas quadras de areia. "Eu e o Alison vamos terminar nossos quatro anos de parceria em 2013 e queremos o máximo de títulos para coroar o que conquistamos. Para 2014, vai depender ... Vamos me testar nestes seis meses para ver se consigo estender a carreira", conta.

Depois de já ser chamado internacionalmente de "Lendário" e "Rei da Praia", por participar de todas as olimpíadas desde 1996, ter sido campeão em 2004 (Atenas) e conquistado dez títulos do Circuito Mundial, Emanuel tenta superar a marca do norte-americano Karch Kiraly, que já ergueu 148 vezes o troféu de campeão.

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