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Carlos é seguro por Zé Ivaldo, pivô de polêmica no clássico entre Paraná Clube e Atlético-PR | /Felipe Rosa
Carlos é seguro por Zé Ivaldo, pivô de polêmica no clássico entre Paraná Clube e Atlético-PR| Foto: /Felipe Rosa

O zagueiro Zé Ivaldo, do Atlético, chamou o rival Paraná de time pequeno após o empate por 0 a 0 no clássico deste domingo (27), na Vila Capanema, pela sétima rodada do Brasileirão.

“Nós viemos com objetivo de ganhar. Mas quando uma equipe grande joga contra uma pequena, ela só se defende. Hoje nós tentamos, tentamos, mas ele só se defenderam”, disparou o defensor na saída do gramado.

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A reclamação rubro-negra não foi apenas de Zé Ivaldo. Outros jogadores também reclamaram da postura paranista. “Nós tentamos jogar, mas o time deles é muito fechado. Mas é positivo conquistar um ponto fora de casa”, analisou o volante Camacho. Thiago Carleto manteve o mesmo discurso. “Fizemos o que estava combinado. Eles jogaram assim contra o Grêmio e nós não deixamos eles contra-atacarem”, explicou o lateral.

A resposta paranista foi imediata e já na coletiva o volante Leandro Vilela retrucou. “O Seu Zé Ivaldo falou abobrinha e desrespeitou a instituição Paraná Clube. Ele deveria falar sobre o pênalti que ele cometeu. Mas ele não foi homem de falar. Falar da outra equipe é muito fácil, mas falar dos próprios erros ele não faz. Não é a primeira vez que o Zé Ivaldo cria tumulto no clássico. No ano passado, eles saíram classificados [no Paranaense] e ele tirou sarro da nossa torcida, nos provocou. Dentro do futebol temos que respeitar. Amanhã ou depois ele pode estar em um time menor que o Atlético e sentir na pele as próprias palavras. Peço mais respeito com o Paraná”, cobrou o jogador, que é criado na Vila Capanema (confira o vídeo abaixo) .

O técnico do Paraná, Rogério Micale, rebateu as críticas atleticanas sem polemizar. “Se o Zé Ivaldo falou isso, ele tem o direito. No Brasil a gente vê gente falando tanta besteira. Como treinador, eu procuro a melhor estratégia para a minha equipe. Em cima da equipe deles, vimos a possibilidade de jogar dessa forma em transição. Nós respeitamos muito o Atlético. Eles tem um grande treinador e bons jogadores. Não vou desrespeita-los. Mas se tivesse alguém que merecia ganhar, era o Paraná Clube”, respondeu Micale.

Apesar das reclamações, as melhores chances foram do Tricolor, que ainda alega um pênalti não marcado no final do segundo tempo no lance entre o próprio Zé Ivaldo e o atacante Léo Itaperuna. Foram cinco finalizações certas do time de Rogério Micale contra apenas uma da equipe de Fernando Diniz. O Paraná ainda teve uma bola no travessão com o volante Leandro Vilela e duas chances perdidas pelo meia Caio Henrique. Já a posse de bola foi maior para o Furacão: 64% contra 36%, segundo dados do Footstats.

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