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O suíço Joseph Blatter, presidente da Fifa, voltou a fazer críticas aos elencos de clubes europeus repletos de jogadores estrangeiros, o que prejudica o desenvolvimento das seleções de alguns países.

- As seleções nacionais não podem desaparecer para favorecer os clubes - afirma o dirigente, voltando a mencionar seu projeto de exigir um mínimo de seis atletas considerados selecionáveis por equipe.

Blatter, que está em Kuala Lumpur, na Malásia, participando de uma reunião da Confederação Asiática de Futebol, mencionou a existência de um movimento para impedir a forte presença de jogadores sem condições de defender a seleção do país de suas respectivas equipes, que vem ganhando força.

O presidente da Fifa considerou "ridículo" que alguns clubes atuem com apenas um jogador de seu país e deu como exemplo a partida de domingo entre Internazionale e Juventus, em que só havia três jogadores europeus entre os titulares do time de Milão - nenhum deles italiano.

Há quase um ano, Joseph Blatter anunciou a idéia de os clubes aplicarem a fórmula "6+5", com pelo menos seis jogadores naturais do país das equipes e cinco estrangeiros. Ele espera poder tornar sua idéia realidade com o novo Tratado da União Européia (UE), que pela primeira vez reconhece um tratamento específico para o esporte.

Questionado também pela decisão da Fifa de deixar de aplicar o rodízio de continentes para a organização da Copa do Mundo, Blatter se mostrou muito satisfeito pelo fato de países como a Inglaterra já estarem interessados em receber o Mundial de 2018, que sucederá o de 2014, no Brasil.

- Isto mostra que o futebol é um produto maravilhoso. A Copa do Mundo é o acontecimento número um do mundo e consegue mais audiência de televisão que os Jogos Olímpicos - comenta.

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