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Um novo capítulo na batalha judicial mais recente do Atlético – desta vez contra o jogador Marcos Aurélio e seus pares – aconteceu nesta segunda-feira. A juíza substituta da 11.ª Vara do Trabalho de Curitiba, Rosângela Vidal, indeferiu o pedido feito pelo jogador para reconsiderar a antecipação de tutela no processo que julga a transferência do jogador do Atlético para o Santos.

Em abril de 2006 o Atlético acertou o empréstimo do jogador que pertence ao Bragantino-SP e "recebeu" a preferência para a compra de 50% dos direitos federativos caso se interessasse. Para concretizar o negócio, o Furacão teria que depositar o valor estipulado, cerca de R$ 500 mil (ou pelo menos uma parcela desse valor) para poder contar com o jogador para a temporada 2007. O Atlético garante que fez o depósito, mas mesmo assim o jogador não se reapresentou, como era esperado.

Graças a um bom desempenho na temporada passada, vários clubes se interessaram pelo jogador – como Santos e São Paulo - mas como o Atlético fez o depósito, era com ele que os outros clubes deveriam negociar. Incentivado a trocar de clube, o jogador não se apresentou ao Atlético. De acordo com o novo contrato, que o jogador ainda não assinou, o clube brasileiro que quiser contratar o atacante teria de pagar cerca de R$ 6 milhões ao clube paranaense.

Na semana passada o Santos anunciou o jogador como reforço para a temporada e que a CBF teria avalizado a contratação. Contudo, a Justiça do Trabalho de Curitiba manteve a tese defendida pelo Atlético e condicionou a saída de Marcos Aurélio ao pagamento da multa contratual. A decisão impede ainda que a CBF registre o jogador no Santos, pelo menos até a próxima sexta-feira, quando acontece uma nova audiência sobre o caso.

No site da instituição maior do futebol brasileiro, o atleta Marcos Aurélio de Oliveira Lima segue com contrato registrado pelo Bragantino (sob o número 00536772, com término em 30/04/2008) e não aparece em nenhuma lista de jogadores inscritos pelo Atlético ou Santos.

O Santos afirmou que só vai se pronunciar ao final da audiência marcada para esta semana.

Dagoberto

A maior briga jurídica envolvendo o Atlético e um jogador de futebol foi o chamado "Caso Dagoberto". Ainda sem um ponto final, a história ainda promete gerar mais polêmicas até o término do contrato do jogador com o Rubro-Negro.

As últimas notícias dão conta de que o São Paulo já teria acertado tudo com o jogador e só espera a chegada do mês de março para que a multa para tirar Dagoberto do Atlético caia de R$ 16 milhões para cerca de R$ 5 milhões.

Após o jogo deste domingo, quando o Furacão empatou em 3 a 3 com o J.Malucelli, o técnico Ivo Secchi comentou porque escalou Dagoberto para o segundo tempo. Segundo o treinador, o jogador foi relacionado porque a diretoria mandou. "Ele vai participar até quando me mandarem ele não participar mais", comentou Secchi.

INTERATIVIDADE

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