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Tricolores

Alerta – O Paraná prega atenção total com o Botafogo e em especial com Dodô para evitar surpresas no jogo de sábado, no Rio. "Joguei cinco anos com o Dodô no São Paulo e sei que se houver vacilo ele marca. Nós conseguimos neutralizá-los aqui e vamos tentar fazer isso lá também", alertou o zagueiro Nem. O artilheiro dos gols bonitos passou em branco no primeiro turno, no 0 a 0 disputado em Curitiba.

Boca-de-urna – A ausência de bate-chapa diminui o apelo da eleição de amanhã, no Paraná. Para evitar o esvaziamento, o clube faz uma campanha no site oficial para convocar os sócios. Podem votar, das 9h30 às 20h, os sócios titulares, maiores de 18 anos, que façam parte do quadro associativo há um ano e que estejam com as taxas de manutenção rigorosamente em dia. A chapa Aliança Tricolor é comandada por Aurival Correia e tomará posse em janeiro.

Jumar demorou quase 24 horas para entender por completo a intensidade dos parabéns e dos elogios recebidos após o jogo de sábado. Ele só assistiu nas reprises de domingo ao gol de voleio contra o Goiás, sua obra mais bonita na curta carreira. Um lance tão plástico quanto importante de quem reforça a cada jogo a aparição meteórica.

O ex-desconhecido usa a própria história para justificar sua crença na reação paranista. "Mesmo passando por uma situação muito difícil, eu acreditei sempre e dei a volta por cima. O Paraná também pode dar", compara.

Graças a ele – e ao golaço do fim de semana sobre o Goiás –, as chances de rebaixamento do clube caíram de 85% para 73%. Um alívio providencial que transformou o clima na Vila Capanema.

"Agora estamos vivendo outro momento", admitiu o capitão Nem. Ele comemora a "descoberta" de Jumar na hora certa. "Não sei o motivo de os outros treinadores não o utilizarem. Graças a Deus o Saulo conversou com ele, mostrou como se faz e está dando certo."

A falta de oportunidade era uma tortura para o volante. Ignorado pelos treinadores, mesmo após os dez meses de recuperação de um problema no joelho direito, sua forma de colaborar era motivar os colegas. E esperar. "É duro porque você saber que pode ajudar e não ter chance para isso", desabafou.

Quando as portas se abriram, ele sabia que não poderia vacilar. "A responsabilidade era grande, mas eu tinha me preparado muito", contou.

Com 21 anos, Jumar curte a super-exposição de quem deixou o ostracismo e tornou-se candidato a ídolo em apenas quatro rodadas. Mesmo assim, garante manter a humildade. Afinal, sabe que seu brilho será maior se o time permanecer na Primeira Divisão.

"Não mudei, sou um garotão, gosto de me divertir e me divirto em campo", comenta o jogador, que tem os desenhos animados como passatempo fora dos gramados.

Mesmo que ajude o Tricolor a ter a Série A no calendário de 2008, as chances de ele disputar a competição pelo clube não são grandes. "Estou feliz aqui, mas sonho com coisas melhores. Tenho de crescer muito ainda", reconhece Jumar, que começa a ganhar os mimos do clube.

A diretoria procura um novo apartamento e entre as suas prioridades estará, enfim, a compra de um celular para aumentar sua diversão fora de campo.

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