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Torcedores do Atlético envolvidos em uma briga que causou danos ao terminal de ônibus de Pinhais, antes do Atletiba do dia 1º de fevereiro, estão proibidos de frequentar os estádios até o final do Paranaense. A decisão, inédita no Paraná e baseada no Estatuto do Torcedor, foi tomada em audiência preliminar do Juizado Especial Criminal de Pinhais, já vale para o clássico de domingo, com o Paraná, na Arena.

Os 25 torcedores detidos em flagrante na confusão terão de se apresentar ao Batalhão da Polícia Militar de Pinhais meia hora antes dos jogos do Rubro-Negro no e lá devem permanecer por mais 15 minutos após o apito final.

"Foi uma acordo que fizemos com todos os torcedores envolvidos na confusão e vale até final do campeonato", disse a Promotora de Justiça Cláudia de Paula e Silva.

A punição , de acordo com a promotora, terá um efeito moral e impedirá que as mesmas pessoas se envolvam em confusão antes de outras partidas.

"Não é uma prisão. Essas pessoas poderão ouvir rádio ou assistir ao jogo pela televisão no Batalhão da PM. Em outros casos, quem se envolvia em confusão pagava uma cesta básica ou prestava um serviço à comunidade, mas no jogo seguinte já estava envolvido em briga", explica a promotora.

A decisão é amparada pelo artigo 39 do Estatuto do Torcedor, que prevê o afastamento dos estádios por de três meses a um ano para o torcedor que "promover, praticar ou incitar violência".

"Temos de fazer valer o que diz o estatuto. Lá encontramos punições morais para coibir a violência nos estádios e fora deles", explicou.

Quem não comparecer voltará a responder por crime contra o patrimônio público.

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