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São Paulo – Dois torcedores do Palmeiras, acusados de participação na morte do corintiano Marcos Gabriel Cardoso Soares, em maio de 2004, foram condenados, ontem, a 14 anos e 4 meses de prisão. Alessandro Almeida Borges Pereira, 26 anos, e Edmílson José da Silva, de 31, já cumpriram dois anos e oito meses da pena. Os advogados dos dois recorreram da sentença e aguardam por novo julgamento.

Marcos não fazia parte de nenhuma torcida organizada. Ia ao Morumbi para assistir a partida entre Corinthians e Palmeiras pelo Campeonato Brasileiro. A partida terminou 4 a 0 para o Palmeiras. Ele estava com uma camisa branca, sem nenhum símbolo que remetesse a seu time de coração. O confronto aconteceu na rua da Várzea, esquina com o Viaduto Pacaembu, a poucos metros da sede da Mancha Alviverde. Tudo foi registrado por câmeras da Rede Record.

No fim da confusão, Marcos foi levado ao Pronto Socorro Municipal da Barra Funda, Hospital Álvaro Dino de Almeida, onde foi examinado e liberado. Voltou para casa, falou com a mãe sobre a briga e dormiu. Na manhã seguinte, sentiu tonturas, foi levado a um pronto-socorro na Zona Leste e, depois, ao Hospital Santa Cecília, onde morreu dois dias depois da agressão.

No novo julgamento, o advogado de Alessandro, Roberto Ribeiro, alegará que as testemunhas de acusação não foram claras sobre a participação de seu cliente no crime. Entre os sete membros do júri, quatro voltaram contra Alessandro e cinco contra Edmílson.

No Rio de Janeiro, o juiz Luiz Noronha Dantas, da Segunda Vara Criminal, absolveu os torcedores do Botafogo, Marcelo de Oliveira Ramos e Felipe Alves Maia, acusados do assassinato de Marcionilio Pinheiro Gomes, presidente da Torcida Uniformizada do Fortaleza, durante confronto entre torcidas ocorrido após um jogo entre as duas equipes, no Rio, em dezembro de 2005.

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