A Justiça Trabalhista condenou o Atlético a repassar aos seus jogadores 20% do direito de arena valores pagos ao clube pelas transmissões e retransmissões dos jogos pela televisão , o que está previsto na Lei Pelé. A decisão atendeu um pedido do Ministério Público do Trabalho no Paraná (MPT-PR), o que já tinha ocorrido em ações similares contra Coritiba e Paraná.
Em nota no seu site oficial, o Atlético afirmou que irá recorrer à decisão, "esclarecendo ainda que sequer há decisão definitiva acerca da legitimidade do Ministério Público do Trabalho em figurar como parte autora da ação em questão". E continuou: "Esclarece que respeita as normas legais atinente à matéria do direito de arena, razão pela qual sente-se seguro do desfecho favorável do processo em seu favor".
De acordo com o procurador Luercy Lino Lopes, do MPT-PR, as ações contra os clubes, feitas em 2004, tem o objetivo de corrigir um acordo, que faz com que o Clube dos 13 pague apenas 5% dos valores para o sindicato dos atletas, que repassa um valor ainda menor.
Diante da decisão judicial, o Atlético fica obrigado a pagar os 20% direto aos jogadores, além de formalizar isto na folha de pagamento, o que refletirá nas férias, 13.º salário, FGTS e declaração de impostos de renda. Além disso, o clube precisa fornecer aos atletas a lista das partidas transmitidas mensalmente e o valor que cada um deve receber.
O Furacão tem até o dia 17 de agosto para cumprir a determinação, sob pena de multa diária de R$ 2 mil. "O juiz, no caso do Atlético, aplicou a antecipação de tutela, o que faz com que o clube tenha de cumprir a decisão judicial mesmo que recorra durante este período na Justiça", garantiu Lopes. Coxa e Tricolor ainda recorrem após segunda instância.
Mudanças
O técnico Carpegiani tem testado mudanças na equipe. A última foi a entrada de Mithyuê ou Netinho no lugar de Bruno Costa. Com Wagner Diniz e Bruno Mineiro não podendo jogar, Leandro e Nieto, que já está regularizado na CBF, seriam as outras novidades.