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A má fase de Ronaldinho Gaúcho, que já dura mais de dois anos, provoca situação pouco comum na seleção brasileira. O astro do Milan só entrará como titular no domingo, contra o Equador, em Quito, se o amigo e colega Kaká não se recuperar de lesão até lá. Caso contrário, seu destino será o banco de reservas.

Até 2006, falar em Ronaldinho Gaúcho como suplente era ofensa. Mas, depois do Mundial da Alemanha, em que foi mal, deixou de ser intocável. No Milan, também não vem conseguindo espaço – na última rodada do Italiano, entrou no fim do jogo contra o Napoli.

Analistas, amigos, companheiros e treinadores perguntam quando o astro vai voltar a brilhar. "Sei que todos esperam de mim um grande futebol", reconheceu o craque, constrangido, mas sempre bem-humorado. "Também quero jogar bem."

Kaká sabe que pode tirar Gaúcho da equipe titular, mas preferiu deixar o assunto para o técnico Dunga. "Venho de uma torção no pé, parei cinco semanas, voltei, senti o problema de novo e, no fim de semana, voltei", disse, ainda sentindo dores. A única dúvida para o duelo em Quito será resolvida amanhã. Se treinar com bola, Kaká deixa o amigo no banco.

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