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O goleiro Rafael, do Atlético, acompanha lance ofensivo do Pinheiros, o campeão de 1984 | Arquivo/ Gazeta do Povo
O goleiro Rafael, do Atlético, acompanha lance ofensivo do Pinheiros, o campeão de 1984| Foto: Arquivo/ Gazeta do Povo

Pinheiros campeão paranaense de 1984. São poucos os que podem contar a história desse título. Basta reparar no público que compareceu ao confronto decisivo, vitória do time azul por 2 a 0 sobre o Atlético, em 5 de dezembro daquele ano. Pouco mais de 5 mil pessoas deixaram de lado as compras para o Natal na Rua XV e encararam uma noite de quarta-feira no Couto Pereira. Sem contar que, era notório, o Pinheiros – que mais tarde originaria o Paraná junto com o Colorado – possuía apelo mais como clube social do que time de futebol.

O caneco daquele ano ficou para ser decidido num quadrangular final, que contou ainda com Coritiba e Colorado. Antes, porém, os times se digladiaram em três turnos tão longos quanto a trilogia de Senhor dos Anéis. Menos mal, a etapa final reservaria só clássicos. E ficou para o penúltimo deles o desfecho da disputa, com o time de Borba Filho campeão.

A equipe pinheirense era quase um selecionado de jogadores clássicos do futebol paranaense. Se o cara ainda não tinha vestido mais de uma camisa em Curitiba, vestiria a seguir. Assim, estavam em campo o goleiro Toinho, o zagueiro Jatobá, o lateral Dionísio, o meia Marinho e o avante Camargo. Os gols foram marcados por Matheus e Marião – um atacante plus size do Rubro-Negro – contra. No Furacão, o destaque era o goleiro Rafael, sua cabeleira chanel roots e o bigode agressivo.

Naquela noite, com os 2 a 0, o Pinheiros conquistou o seu segundo e penúltimo título estadual. No dia seguinte, o Coxa ainda bateu o Boca-Negra por 2 a 0, resultado que lhe valeu o vice.

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