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Uma substituição ousada do técnico Gílson Kleina, que não atingiu o resultado esperado, foi comemorada pelo oponente, Émerson Leão, comandante do Atlético-MG, ao final do jogo na Vila Capanema.

Quando já perdia o jogo por 1 a 0 e sem criatividade nas jogadas pelas laterais, Kleina resolveu sacar do time o ala-esquerdo Márcio Careca, colocando o atacante Vinícius Pacheco no jogo. Com a alteração, o meia Everton foi improvisado na lateral.

Ao perceber a dificuldade do camisa 10 na nova função, o treinador improvisou novamente e confundiu também Neguete, que de zagueiro passou a ser um ala. Resultado: não deu certo. Melhor para Leão, que estreava efetivamente no comando do Galo.

"Minha preocupação diminuiu com a saída do Careca do jogo", agradeceu a substituição do rival. Do outro lado, Kleina explicou que as mudanças eram parte de uma estratégia e que tiveram êxito. "Não estávamos jogando pelos lados do campo, então prendemos o Neguette como um falso terceiro zagueiro", justificou-se.

Logo em seguida – entrando em contradição – o próprio treinador constatou o problema criado: "Não deu certo, porque o Neguete avançava demais por ter dificuldade com a perna esquerda", completou, lembrando que o zagueiro é destro.

Ele lamentou também a impaciência da torcida e as falhas individuais da equipe , principalmente no quesito posse de bola. "Faltou tranqüilidade. Somos um time de garotos. Aqui (na Vila Capanema), quando o resultado não vem, a pressão começa a ser contra", reclamou. Apesar da derrota (a quarta no Durival Britto), Kleina acredita que o Tricolor ainda voltará às primeiras posições do Brasileiro – atualmente é o décimo colocado."Nós estamos correndo contra o tempo, mas daremos muitas alegrias aqui dentro", avisou.

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