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A Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) convocou os atletas suspensos por doping no início de agosto, pouco antes do Mundial de Berlim, para esclarecer o caso nesta quinta-feira. Flagrada pelo uso de femproporex, a mesma responsável pela punição do jogador de futebol Dodô, Lucimar Teodoro assumiu responsabilidade pela falta de conhecimento ou até mesmo por não ter questionado sobre o que estava tomando. A recordista sul-americana dos 400m com barreira assegurou a confiança no técnico Jayme Netto e declarou que os outros atletas, que foram pegos depois pelo uso de eritropoietina recombinante (EPO), foram "burros" em acreditar piamente no fisiologista Pedro Balikian.

"Eu acredito no Jayme e vou continuar treinando com ele. Vou esperar para saber o que ele está planejando para o futuro. Tenho 28 anos e estou há 14 com o Jayme. A culpa não é só do Pedro Balikian, mas, principalmente nossa, que não fomos atrás, não perguntamos e não nos informamos. Posso dizer que fomos burros nisso tudo. Os verdadeiros culpados fomos nós mesmos pela burrice".

Lucimar decidiu que vai continuar as atividades e aguarda um planejamento do técnico para o futuro. A atleta disse que não duvidava dos medicamentos e substâncias que davam para ela ingerir. Em alguns fins de semana, segundo ela, chegou a tomar mais de 30 comprimidos.

"O Pedro disse que era um inibidor de apetite e mais nada. Tinha fim de semana que eu tomava 30 comprimidos. Tudo via oral, nada injetado. Ele trabalha com o Jayme há dois anos, mas se conhecem há vários. Eu acredito que toda essa situação foi muito bem pensada. Acredito que o Jayme assumiu a culpa porque o Pedro sumiu e não se pronunciou".

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