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Medida Provisória assinada pelo presidente Lula liberará recursos a atletas de alta performance visando à Olímpiada de 2016, no Rio de Janeiro | Antônio Cruz / Agencia Brasil
Medida Provisória assinada pelo presidente Lula liberará recursos a atletas de alta performance visando à Olímpiada de 2016, no Rio de Janeiro| Foto: Antônio Cruz / Agencia Brasil

Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou ontem a Medida Provisória de apoio aos esportes de alta performance. O objetivo é tornar o Brasil potência esportiva até os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro. Em discurso, ele disse que tem feito reflexões sobre sua passagem pelo governo e concluiu que precisaria ter feito mais pelo esporte. "Em 1.° de ja­­neiro, vou descer as escadas do pa­­lácio pensando não no que fi­­zemos, mas no que deixamos de fazer", afirmou.

Otimista, Lula considerou mo­­desta a meta, anunciada pelo presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Nuzman, de tornar o Brasil a 10.ª potência esportiva mundial, conquistando no mínimo 13 medalhas de ou­­ro e batendo o recorde do país. "Se a previsão é de que o Brasil será a 5.ª economia do mundo, por que não pensar em metas mais ambiciosas para o esporte?", indagou.

Lembrando o êxito do vôlei, obtido com a profissionalização, Lula disse que os brasileiros perderam a pecha de perdedores e até alimentam a presunção da invencibilidade. "Pre­­cisamos ser presunçosos mes­­mo e chegar a 2016 preparados para ganhar mais medalhas do que em qualquer outro tempo", afirmou.

A MP prevê mudanças no re­­passe da Lei Agnelo/Piva, de in­­centivo ao esporte, cria o programa Cidade Esportiva e introduz novas categorias no Pro­­grama Bolsa-Atleta, que privilegiará estudantes e desportistas de boa performance mas sem patrocínio privado. Para o próximo ano estão previstos R$ 80 milhões de investimento no programa.

Está prevista também a criação da categoria Atleta Pódio, que vai contemplar esportistas de modalidades individuais previstas no programa dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos com reais chances de medalhas que estejam nas primeiras 20 posições do ranking mundial. Os valores serão definidos de acordo com cada caso e podem chegar a R$ 15 mil. Os casos serão analisados, mediante seleção objetiva, pelo governo federal e as confederações esportistas, ou­­vindo-se eventualmente os pa­­trocinadores.

Os benefícios serão válidos por quatro anos, durante o ciclo olímpico, ou enquanto o atleta permanecer bem posicionado no ranking. Como ainda depende de regulamentação, o benefício só deve entrar em vigor em 2011.

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