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Apelo à torcida, vídeos motivacionais e a celebração de uma missa. O Atlético utilizou todos esses recursos para motivar os jogadores diante do Galo. E, para a alegria do torcedor rubro-negro, a receita surtiu efeito. O Furacão quebrou o jejum de quatro jogos sem vitória e deixou a incômoda zona de rebaixamento.

"Tínhamos que conquistar essa vitória de qualquer jeito", afirmou Alberto Maculan, que assumiu há duas semanas o departamento profissional do clube no lugar de Oscar Yamato."Quando assumi, o clima estava triste, pesado. E procuro ser amigo de todo mundo, convivendo todo o tempo com os jogadores e com isso, o jogador se sente protegido", emendou Maculan.

Aflito nas últimas posições, o Furacão encomendou uma missa para melhorar o ambiente. "Já estávamos unidos, mas isso une ainda mais", revelou.

Outra presença percebida na partida foi a do massagista Bolinha, símbolo do Atlético nos últimos anos. O profissional que havia sido preterido por fisioterapeutas nas partidas, voltou à velha casa. E em grande estilo. "Vamos ganhar hoje [ontem]", profetizou Bolinha, que segundo a diretoria tinha sido afastado das atividades por problema médico.

Onze quilos mais magro, Bolinha teve o nome entoado durante e após o jogo em coro uníssono pela galera na Arena. Para o técnico Ney Franco, tudo contribuiu para a vitória atleticana, mas principalmente o espírito do time.

"Melhoramos nossa consistência defensiva, o que faltou nos jogos do Internacional e Santos, quando tivemos apenas um dos períodos bem nesse aspecto", disse Ney Franco, que fez seu primeiro jogo na Arena.

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