• Carregando...
Morro García falou pela primeira vez à imprensa do caso doping, a uma rádio uruguaia | Daniel Castellano / Gazeta do Povo
Morro García falou pela primeira vez à imprensa do caso doping, a uma rádio uruguaia| Foto: Daniel Castellano / Gazeta do Povo

O atacante Morro García falou nesta quarta-feira (7) pela primeira vez sobre o caso de doping de cocaína em quando ainda jogava pelo Nacional do Uruguai. O avante do Atlético negou em entrevista à Rádio Sport 890 de Montevidéu que tenha consumido a droga. O exame positivo foi divulgado há dois meses, quando já havia sido contratado pelo Furacão,e refere-se à última partida do Torneio Clausura do Campeonato Uruguaio, no primeiro semestre de 2011. O exame positivo rendeu suspensão de dois anos ao atleta, não válida para fora do Uruguai.

A entrevista repercutiu nos principais portais esportivos uruguaios. O Montevideo Portal ressaltou que o atacante não sabe como o exame deu positivo para cocaína. "Fiquei duas semanas sem dormir, perguntando-me como esta substância chegou ao meu corpo. Não sou de fazer essas coisas, ainda mais sabendo que estava a três meses de uma saída para o exterior", disse Morro.

Ele revelou que ficou sabendo da acusação de doping por meio do Facebook da namorada, conforme destaca o El Observador. "Por volta das 11 da noite, alguém me comunicou pelo Facebook dela. Comecei a ligar para o Uruguai para ver o que havia acontecido", afirmou.

O uruguaio temeu pelo futuro dele no Atlético depois que a notícia foi divulgada, pois o contrato prevê rescisão em caso de problemas extracampo. Ele também revelou que os médicos do Furacão também realizaram exames, que deram negativo.

"Quando cheguei [ao Atlético], fizeram testes de doping e nada foi constatado. Apesar do risco de rescisão por conta destes problemas, eles me apoiaram em tudo que puderam e afirmaram que queriam contar comigo", explicou.

Morro García fez apenas dois gols em 15 partidas disputadas no Atlético e esteve abaixo do esperado em sua temporada de estreia no futebol brasileiro por ser a mais cara contratação da história do clube - R$ 7 milhões.

García revela que a importância dada do caso no Brasil foi menor que o esperado, como também ressaltou o El País. O atacante quer continuar no Atlético. "Não se deu a menor importância ao caso no Brasil. Tratarei de ficar sereno e progredir no futebol brasileiro. Hoje estou com a cabeça tranquila", afirmou à rádio.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]