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Paulo Baier tem se tornado peça importante também no banco de reservas, ajudando a orientar os companheiros de Atlético | Hugo Harada/ Gazeta do Povo
Paulo Baier tem se tornado peça importante também no banco de reservas, ajudando a orientar os companheiros de Atlético| Foto: Hugo Harada/ Gazeta do Povo

A chacoalhada no time no intervalo e a atuação determinante para a virada no segundo tempo da partida contra o Boa, na terça-feira, deram o tom do novo significado do meia Paulo Baier para o Atlético na metade final desta Segundona. Desde que o técnico Ricardo Drubscky reassumiu o comando rubro-negro, há sete rodadas, o veterano tem sido utilizado como um reserva de luxo e também como uma espécie de motivador para o restante do elenco.

O veterano de 37 anos – completa 38 no mês que vem – atuou em 14 dos 22 jogos do Furacão na Série B, sendo que em quatro deles entrou no intervalo ou na etapa final. Curiosamente, esses quatro foram sob o comando do atual treinador. Contra ASA, Criciúma, Paraná (neste foi expulso) e Boa, contabili­­zou uma média de 40 minutos em campo.

"É meu titular de segundo tempo", cravou Drubscky. "Ele vem desempenhando um papel maravilhoso entrando durante os jogos. É como juntar a fome com a vontade de comer. Ele está conseguindo produzir no momento mais propício dos jogos. Por isso, pretendo continuar usando-o assim", completou.

Ele tem atuado bem menos do que na época em que Jorginho era o comandante. Com ele, foi sempre escalado como titular, completando cinco dos dez jogos que disputou. Minutos que o sobrecarregaram e causaram dores no púbis – deixando-o de fora de quatro rodadas e que ainda o perseguem.

Não por acaso, no começo da temporada o meia só jogava dentro de casa e nem sequer viajava para os duelos como visitante – planejamento feito sob medida pelo ex-técni­co Juan Ra­­món Carrasco.

Com menos tempo em campo, Baier tem sido tam­­­­bém um auxiliar de Drubscky para colocar ordem na casa. Diante do Boa, quando ainda estava 1 a 0 para o adversário, o jogador tomou a palavra no vestiário, antes do retorno para o segundo tempo, para cobrar os companheiros. Uma conversa dura e bem entendida: o Atlético virou para 2 a 1.

"É um líder, chama a gen­­te, grita, fala o que está errado. É um grande jogador, muito experiente e dá um choque quando precisa. Ontem [terça-feira] o time não estava legal e ele deu um choque no grupo. Aí viramos o jogo", disse o lateral-direito Maranhão, que confirmou o clima quente no intervalo.

Apesar de ter sido funda­mental na terça-feira, o veterano seguirá no banco de reservas. Ao contrário do atacante Marcelo, autor dos dois gols na vitória contra o Boa, que terá nova chance na formação titular, no lu­­gar de Felipe.

Além dele, o zaguei­­ro Cle­­berson, após cumprir suspensão, retoma a vaga na defesa ao lado de Luiz Alberto – Naldo deixa o time.

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