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 | ALBARI ROSA/GAZETA
| Foto: ALBARI ROSA/GAZETA

No mesmo dia em que completará dez anos de existência, o Museu do Futebol abrirá ao público neste sábado, no Pacaembu, a exposição “Clássico é clássico e vice-versa”, que ocorrerá até o dia 3 de fevereiro de 2019 e vai trazer ao visitante uma série de curiosidades relacionadas aos mais tradicionais confrontos regionais de clubes do Brasil. Montada em um espaço de cerca de 300 metros quadrados embaixo das arquibancadas do portão principal do estádio municipal, a mostra aborda a tradição e as curiosidades de 45 partidas, de todos os estados do Brasil, entre grandes rivais.

O confronto paranaense entre Atlético-PR e Coritiba, o Atletiba, terá uma galeria do fotógrafo Albari Rosa, da Gazeta do Povo.

Essa é a 16ª exposição temporária da história do museu, inaugurado com a presença de Pelé em 29 de setembro de 2008, que de lá para cá recebeu cerca de 3,4 milhões de visitantes. Com um investimento estimado de cerca de R$ 400 mil, de um total de R$ 600 mil captados para exposições temporárias do Museu Futebol para este ano, a mostra também contou com patrocínio do Grupo Globo para ser inaugurada. O local terá um rico material, composto desde objetos e camisas antigas dos times até placas giratórias que explicam a origem dos apelidos dos 45 clássicos selecionados e roupas íntimas contendo símbolos das equipes estampados nas peças.

Esta exposição tem curadoria da equipe de conteúdo do museu e só ficou pronta após a consultoria do jornalista, pesquisador e comentarista esportivo Celso Unzelte. Com o objetivo primordial de trazer aos visitantes a emoção que um clássico proporciona aos torcedores, a mostra apresenta em seu primeiro módulo o tema “Majestosa, a rua do clássico”, cujo conteúdo foi produzido pelo artista Tadeu Jungle. O espaço exibe de forma simultânea imagens e entrevistas feitas com torcedores e ambulantes na porta do estádio do Morumbi antes de dois confrontos entre Corinthians e São Paulo. Um deles ocorreu pouco antes da última partida da final do Campeonato Paulista de 1983 e o outro em um clássico travado entre os dois clubes em 2017.

A experiência audiovisual dos visitantes fica mais aguçada na parte seguinte da exposição, onde poderão acessar o campo do Pacaembu por meio de um túnel que era um antigo vestiário do estádio. Na escadaria que dá acesso ao local, os apelidos dos mais diversos clássicos do País foram inscritos nos degraus e um painel interativo permite que tradicionais gritos de torcidas organizadas de vários times, escolhidos como os mais provocativos em dias de clássicos, possam ser ouvidos por meio de um simples clique no clube escolhido.

Outras quatro instalações compõem a mostra, com vídeos de lances históricos em clássicos, além de uma grande vitrine, com objetos raros ou de colecionadores relacionados aos clubes e seus torcedores dos dois lados desta estrutura.

Com essa exposição temporária como nova atração entre as muitas outras permanentes no local, a direção do Museu do Futebol tem a expectativa de receber cerca de 150 mil visitantes até o final desta mostra, no início de fevereiro, conforme revelou Daniela Alfonsi. “É um tema que foi pensado para trazer gente até que já veio ao Museu do Futebol e sentiu a falta de ver o seu clube representado de alguma forma aqui, para poder representar a sua paixão”, enfatizou a diretora.

SERVIÇO - “Clássico é clássico e vice-versa” , no Pacaembu, em São Paulo, com entrada a R$ 12 (com meia-entrada de R$ 6), sendo que este valor contempla a visitação de todas as salas do Museu do Futebol. E às terças-feiras, a entrada no local é liberada, sem custos, para a visitação do conteúdo completo exposto no local. O tradicional estádio paulistano fica na Praça Charles Miller.

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