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Rio – As seleções masculina e feminina de basquete foram convocadas ontem para a disputa dos Jogos Pan-Americanos do Rio, mas nem mesmo os técnicos Lula Ferreira e Antônio Carlos Barbosa sabem quem poderão escalar na competição, já que ainda é uma incógnita a presença dos principais astros das equipes, que jogam nas ligas norte-americanas, a NBA e WNBA.

No masculino, que busca o tricampeonato pan-americano, Lula chamou 19 atletas, entre eles o pivô Nenê Hilário, do Denver Nuggets, que já manifestou o desejo de não atuar pela seleção por não estar em acordo com a situação política da Confederação Brasileira de Basquete (CBB). Outros quatro nomes da NBA foram chamados: os pivôs Anderson Varejão, do Cleveland Cavaliers, e Baby, do Utah Jazz; o ala-armador Leandrinho, do Phoenix Suns, e o ala Marquinhos, do New Orleans Hornets.

"Não pergunto ao jogador se ele quer ser convocado. Tenho a obrigação de chamar os melhores, inclusive o Nenê, porque a seleção está acima de qualquer interesse pessoal", explicou Lula. "Não sei quem se apresentará, por isso chamei 19 para escolher 12. Os atletas da NBA, por exemplo, podem atuar até o dia 20 de junho, caso disputem as finais, e nossa apresentação é dia 24. Se vierem, teremos que dar um período de descanso."

No feminino a situação é pior, já que Barbosa não sabe se e quando terá as jogadoras que atuam na WNBA, que estará a todo vapor durante o Pan. Nos Estados Unidos atuam algumas das principais atletas brasileiras, como a ala-armadora Iziane, do Seattle Storm, ou a armadora Adrianinha, do Phoenix Mercury.

"Vamos ter que negociar. Os jogos da WNBA acontecerão durante o Pan e para as meninas virem elas perderiam algumas partidas", afirmou Barbosa, que foi obrigado a convocar três jogadoras que estarão no Mundial Sub-21 da Rússia, que vai de 29 de junho a 8 de julho: a pivô Franciele e as alas Jaqueline e Izabela.

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