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Marcelinho Paraíba (d) será substituído por Renatinho (e) na partida de domingo, contra o Goiás | Valterci Santos/Gazeta do Povo
Marcelinho Paraíba (d) será substituído por Renatinho (e) na partida de domingo, contra o Goiás| Foto: Valterci Santos/Gazeta do Povo

Alviverdes

Luciano Amaral

O jogador de 27 anos chegou ontem a Curitiba. Hoje pela manhã deverá fazer exames médicos e assinar contrato até o fim de 2010. Ele é indicação de Ney Franco, que o acompanhava há alguns meses. Antes de sair do Botafogo, o treinador já havia pedido a contratação do lateral ao antigo clube. "É um lateral, não um ala, que faz o papel que precisamos. Estava em Portugal e esperamos que vá bem e possa renovar no fim do ano", disse Ney.

De volta

Com a mudança para uma formação com três zagueiros – e sem a liberação de Cleiton pelo departamento médico – Démerson deverá retornar à equipe coxa. No treino de ontem, o jogador atuou ao lado de Jéci, tendo Pereira jogado na sobra. A provável equipe tem: Édson Bastos; Jéci, Pereira e Démerson; Rodrigo Heffner, Thiago Gentil, Jaílton, Leandro Donizete e Renatinho; Marcos Aurélio e Ariel.

Coritiba 100 anos

Faltam 38 dias - 4 de setembro

... Em 1960, no Estádio Centenário, em Castro, o Coritiba goleia a equipe local do Caramuru, por 5 a 0, com três gols de Dúlio, um de Ivo e outro de Chico. Aos 38 minutos do segundo tempo, a torcida do Caramuru invadiu o gramado, obrigando o árbitro Tuffy Isfer a encerrar a partida.

... Em 1962, nasce Francisco Carlos Martins Vidal, em Rio Brilhante (MS). O centroavante Chicão começou sua carreira na Ponte Preta em 1979. Depois de defender o Santos, foi contratado pelo Coritiba e estreou na vitória frente ao Iguaçu (PR), por 2 a 0. Artilheiro do campeonato paranaense de 1990, permaneceu no clube do Alto da Glória até 1991, quando transferiu-se para o Botafogo.

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Quem deveria estar mais preocupado é, na verdade, o mais tranquilo. Ney Franco não tem medo de perder o melhor jogador de sua equipe, Marcelinho Paraíba, para o futebol do Catar.

Mesmo que, a cada dia, a novela sobre a permanência ou saída do atleta do Alto da Glória ganhe um novo capítulo, o treinador alviverde nem considera a hipótese de não contar com o capitão até o fim do campeonato. Por um simples motivo: tem acesso direto às informações de como andam as negociações.

Ontem, depois de mais um dia de especulações sobre a situação entre jogador, clube e empresários, o técnico foi o único que falou sobre o assunto. Foi tão confiante que praticamente não deixou dúvidas quanto à continuidade de Marcelinho no Alto da Glória.

"As informações que eu tenho internamente é de que o atleta praticamente está confirmado na nossa equipe até o final da temporada", disse o técnico, sucinto e coeso como ninguém envolvido na transação conseguiu ser até agora.

Ney Franco sequer chegou a levantar a possibilidade de armar um esquema novo para o caso de perder Paraíba depois do jogo contra o Corinthians, dia 16 – um dia antes do fim da janela de transferências para o futebol árabe e asiático. Resumiu as mudanças que fará na formação do time ao jogo contra o Goiás, domingo. Aí sim, terá de sair de seu esquema favorito, com dois zagueiros, para atuar com três defensores. Mas não apenas pela saída de Paraíba.

"É uma formação diferente, pois não tenho também o Pedro Ken. O esquema 4–4–2 depende muito da movimentação dele", afirmou Ney Franco.

O novo capítulo da novela Mar­­ce­­linho Paraíba, contudo, só parecia ter como personagem de calmaria o comandante alviverde. Al­­guns dirigentes do clube, ontem, não escondiam o nervosismo com todas as notícias que vazam e andam sendo divulgadas na im­­prensa. Já os procuradores do jogador estavam cada vez mais arredios aos questionamentos sobre o negócio. Ao menos dessa vez, ao invés de falarem coisas que não se concretizam, ficaram quietos.

"Não há nada de novo", é a resposta de todos e que serve apenas para tentar esconder a ansiedade de ambas as partes. Do Coritiba, para que os dias do calendário logo ultrapassem o número 17; dos procuradores do jogador, para que, antes dessa data, convençam o tal clube do Catar a pagar 4,5 milhões de euros para ter o meia alviverde por um ano de contrato. Afinal, a oferta de 2 milhões de euros feita até aqui é a mesma vinda da Alemanha e que foi rejeitada pelo jogador.

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