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Neymar promete futebol-arte | Mowa Press
Neymar promete futebol-arte| Foto: Mowa Press

Ranking da Fifa

A seleção brasileira ganhou uma posição, ultrapassando a Rússia, mas segue fora do top 10

Seleção - pontos

1º Espanha - 1.6172º Alemanha - 1.4373º Inglaterra - 1.2744º Portugal - 1.2325º Uruguai - 1.2176º Itália - 1.1747º Argentina - 1.1218º Holanda - 1.0449º Croácia - 1.02010º Dinamarca - 1.00611º Grécia - 1.00112º Brasil - 996

Ídolo do Santos e considerado por muitos o melhor jogador brasileiro da atualidade, Neymar vai se apresentar pela primeira vez como o grande nome do time principal do Brasil em uma partida dentro do país. Condição que ele, aos 20 anos, insiste em dizer que não o preocupa. Incômodo mesmo, que ele partilha com o grupo, é não ter o torcedor ao lado do time.

Segundo o atacante, cabe a eles a missão de fazer a torcida voltar a se empolgar com a seleção, encher estádios para ver os jogadores e aplaudir, como em uma espécie de ensaio para Copa das Confederações e Copa do Mundo. "Uns viram o Pelé jogar, outros viram o Romário e outros viram o Ronaldo. As pessoas estão mal-acostumadas. Então agora é a nossa vez e vamos ter de trabalhar muito para reconquistar o público", afirmou ontem, em São Paulo, onde a equipe enfrenta amanhã a África do Sul, às 15h45, no Morumbi.

A reconquista do público, aliás, tem sido um tema recorrente entre os jogadores da seleção. Todos que se manifestaram sobre jogar diante da torcida paulista, que tem fama de exigente e não faz cerimônia para vaiar, dizem que cabe à seleção a reaproximação com os fãs. "Temos que fazer de tudo para ter a torcida do nosso lado", atestou o atacante Hulk. Lucas, que deve ser titular, algo raro com Mano Menezes, foi mais enfático. "O grupo está preparado para jogar um futebol alegre, para a frente, bonito, o tipo de futebol que o torcedor quer ver."

Neymar endossa esse discurso. E reforça a promessa de futebol-arte: um time rápido, ofensivo e que jogará para vencer a África do Sul, sem esquecer de tentar dar espetáculo. Ele admite, porém, que ainda não conseguiu fazer nenhum jogo pela seleção no mesmo nível de suas principais atuações pelo Santos. "Há uma diferença, pelo entrosamento. Os jogadores do Santos já sabem como eu jogo. Aqui, aos poucos, as coisas vão começar a funcionar", defendeu-se.

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