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O meia Marlos está cada vez mais longe de voltar a jogar pelo Coritiba. Ontem, um dia após uma reunião entre o coordenador de futebol João Carlos Vialle e Serginho Prestes, procurador do jogador, a situação do prata da casa voltou a ficar distante de uma definição.

No encontro, Prestes fez uma proposta final de salário para a renovação de contrato (cerca de R$ 10 mil mensais) aceita pelo Coxa. Porém, a exigência de 50% do valor de uma negociação futura não foi bem recebida. Outro ponto de discordância é quanto à divisão atual dos direitos federativos. Os empresários do atleta garantem que o meia já detém 30%. O Coritiba nega.

"No clube não existe nenhum documento provando que 30% dos direitos são dele. Falei com o advogado do atleta (Luiz Teixeira) e pedi que me apresente esse documento", revelou Vialle, que descartou a hipótese de liberar metade das cifras de uma futura venda. "Isso é inaceitável."

A assessoria de imprensa de Marlos rebateu as informações dizendo que em 2005 o presidente Giovani Gionédis cedeu parte dos direitos ao meia no ato da assinatura do vínculo que vence em 31 de janeiro de 2008.

"Tenho documentos mostrando isso", disse Marlos, na saída do treinamento dos juniores ontem, no CT da Graciosa.

A revelação está afastada do elenco profissional por determinação do departamento de futebol. "Enquanto não renovar, nem no júnior joga. Só treina", reiterou Vialle.

Caso algum clube queira tirar o meia do Couto Pereira antes do encerramento do contrato, a multa rescisória é de aproximadamente R$ 800 mil, 20% a menos do que os pouco mais de R$ 1 milhão proporcionais aos vencimentos de Marlos, já que o vínculo está no último ano.

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