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Mais um escândalo promete esquentar o clima no Corinthians nas próximas semanas. A diretoria vai entregar ao Ministério Público provas de irregularidades em contratos e utilização de jogadores pertencentes ao time B, que disputou a Copa Federação Paulista de Futebol.

Atletas estariam recebendo salários superiores a de membros da equipe principal em esquemas que podem envolver dirigentes da antiga diretoria. Segundo levantamento parcial feito pelo clube, um jogador em específico ganharia R$ 25 mil, mas sem ao menos chegar a vestir a camisa do clube em competições oficiais.

- Tivemos pouco tempo para saber tudo o que estava ocorrendo, mas há indícios de até caixa dois. Não podemos falar muito porque estamos encaminhando a investigação para o Ministério Público e para polícia - explica o diretor geral de futebol amador, Miguel Marques e Silva.

O time B do Corinthians foi eliminado logo na primeira fase da Copa Federação Paulista de Futebol com uma pífia campanha. A equipe terminou em penúltimo lugar no grupo 4, conseguindo apenas duas vitórias, além de cinco empates e cinco derrotas. Foram marcados dez gols e sofridos 15.

- Essa situação era uma sangria, um saco sem fundo. A equipe vinha trazendo gastos exagerados para o clube. Precisamos acabar rapidamente com isso. Nosso departamento jurídico está analisando todos os contratos e alguns serão rescindos em breve - acrescenta Silva.

Curiosamente, o Corinthians B chegou a abrigar jogadores pouco aproveitados no time principal, como o volante Rafael Fefo, o atacante Júnior Negão (contratado durante o Brasileirão) e até o veterano Vampeta, enquanto recuperava a forma.

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