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A construção do Parque Olímpico para os Jogos de 2016, refém de uma polêmica entre a Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA) e a prefeitura do Rio de Janeiro, pode sair do papel em 60 dias. A previsão é do consórcio vencedor do processo licitatório para a obra, anunciado nesta segunda-feira (5) pela prefeitura e liderado pela Odebrecht e as construtoras Carvalho Hosken e Andrade Gutierrez.

O projeto do parque abrange a área onde hoje existe o Autódromo de Jacarepaguá. De acordo com a CBA, existe um acordo judicial que não permite a demolição da atual estrutura antes do início da construção de um novo autódromo. A confederação está temerosa de que a decisão da prefeitura comprometa a agenda do automobilismo deste ano. Há competições programadas já para o começo de abril e que se estendem até novembro.

Por isso, a CBA promete questionar a vitória do consórcio e acionar novamente a Justiça. O Parque Olímpico vai abrigar 50% das competições dos Jogos de 2016 e deve ocupar uma área de 1 milhão de metros quadrados. No local, já existem três equipamentos olímpicos utilizados no Pan-Americano de 2007: a Arena Multiuso, o Parque Aquático Maria Lenk e o Velódromo.

Ao todo, estarão em disputa 15 modalidades no parque, entre as quais basquete, judô e ginástica. As obras do Parque Olímpico devem custar R$ 1,4 bilhão - dinheiro que deverá ser empregado pelo consórcio e ainda pela União e prefeitura.

Em troca da obra, as empresas vencedoras do processo vão poder explorar economicamente áreas do entorno do parque e terão de reassentar moradores da Favela Vila Autódromo em um terreno cedido pela prefeitura. O consórcio liderado pela Odebrecht foi o único grupo a apresentar proposta para a construção do parque.

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