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Natália Falavignia ataca a sueca Karolina Kedzierska | RETEURS /ALESSANDRO BIANCHI
Natália Falavignia ataca a sueca Karolina Kedzierska| Foto: RETEURS /ALESSANDRO BIANCHI

A medalha de bronze de Natália Falavigna nestes Jogos Olímpicos de Pequim coroa uma história de vitórias desta lutadora paranaense, que nasceu em Maringá em 1984. Apesar de ter começado tarde no esporte, aos 14 anos, em uma pequena academia perto de casa, Natália já mostrava que teria futuro nos tatames. Dois anos depois, ela conquistava seu primeiro grande título, o Mundial junior na Irlanda, e passava a fazer parte da seleção brasileira, de onde não mais saiu.

Como sênior, Natália Falavigna continuou fazendo história, ficando com o bronze no Mundial em Cheju, na Coréia do Sul (2001). Os resultados nos tatames levaram Natália a ser apontada, de 2002 a 2004, a atleta do ano no taekwondo pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB). O ano de 2004 por pouco não marcou para sempre a vida de Natália Falavigna. Em Atenas, a paranaense perdeu na disputa do bronze para a venezuelana Adriana Carmona, ficando a uma vitória de se tornar a primeira mulher brasileira a conquistar uma medalha em Jogos Olímpicos.

Mas essa era uma preparação para o que viria no ano seguinte, quando ela se tornou o primeiro brasileiro a conquistar um título mundial na modalidade. Com o ouro em Madri, Natália não apenas foi considerada a melhor do seu esporte, mas também foi eleita a melhor atleta do ano no Brasil. A busca pela perfeição fez Natália tomar uma decisão radical, trocando sua comissão técnica, e passando a trabalhar com o técnico Fernando Madureira e a preparadora física Lilian Barazetti. O resultado foram mais títulos na Europa em 2006, além da medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro e o bronze no Mundial de Pequim, no mesmo ano.

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