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Daniel Dias, Alan Fonteles, jefinho e Teresinha Guilhermina: esperanças de ouro. | /
Daniel Dias, Alan Fonteles, jefinho e Teresinha Guilhermina: esperanças de ouro.| Foto: /

Ousada, mas possível. Essa é a avaliação do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) em relação à meta de levar o Brasil da sétima colocação em Londres-2012 para a quinta no quadro de medalhas da Paralimpíada Rio-2016, cuja cerimônia de abertura será nesta quarta-feira (7), às 18h15, no Maracanã.

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“O quinto lugar é factível em 2016. E voos mais altos vão ser factíveis em Tóquio-2020”, avalia o presidente do CPB, Andrew Parsons, que concedeu entrevista coletiva nesta terça-feira (6), no Rio.

No total, o Brasil terá 287 atletas em todas as modalidades. E, segundo Parsons,em todas elas o Brasil irá disputar em alto nível. “Em Nenhuma modalidade vamos simplesmente participar. Somos competitivos em todas”, garante o dirigente.

Do ciclo paralímpico de Londres-2012 para a Rio-2016, o investimento mais do que dobrou, indo de R$ 168 milhões para R$ 375 milhões. O impacto já foi sentido no Parapan de Toronto-2015, quando o Brasil alcançou a liderança do quadro de medalhas.

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A maior parte do investimento tem origem estatal, com aportes do Ministério do Esporte, Caixa Econômica Federal e das leis Agnelo/Piva e Brasileira de Inclusão. No total, 90% dos atletas recebem o Bolsa Atleta - entre os atletas olímpicos, o percentual do benefício era 77%. Apenas uma empresa privada, a Brasken, participou do ciclo olímpico.

OCPB espera um bom resultado também pelo investimento no Centro Paralímpico Brasileiro, em São Paulo, inaugurado no começo deste ano.

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Daniel Dias

Cezar Loureiro/MPIX/CPB

O maior medalhista paralímpico do Brasil quer aumentar a coleção na Rio-2016. Dono de 15 pódios em duas edições dos Jogos, sendo 10 ouros, e detentor de seis recordes mundiais, Daniel Dias espera superar o resultado de Londres-2012, quando conquistou seis medalhas, todas de primeiro lugar. Na terceira Paralímpiada que disputa, o nadador paulista de 28 anos competirá em nove provas, entre individuais e revezamentos.

Alan Fonteles

MPIX/CPB/Fernando Maia

Ouro em Londres-2012 e recordista mundial em 2013 nos 200m rasos da categoria T44 (amputação das duas pernas), quando desbancou em ambas as vezes o astro sul-africano Oscar Pistorius, Alan Fonteles pretende recuperar o prestígio na Rio-2016. Em 2014, o paraense baixou o ritmo de treinos e competições, o que resultou em sobrepeso. Voltou em 2015, quando conquistou o ouro nos 200m e a prata nos 100m no Parapan de Toronto. Mas no Mundial de Doha, também em 2015, ficou com a prata nos 200m, ao perder o ouro e o recorde mundial para o americano Richard Browne, e com o bronze nos 100m.

Terezinha Guilhermina

Fernando Maia/MPIX/CPB

Dona de seis medalhas em três Paralímpiadas (três ouros, uma prata e dois bronzes), Terezinha Guilhermina chega à Rio-2016 na liderança do ranking mundial nos 200m categoria T11 (cego total), sua especialidade. A mineira de 37 anos também disputa nesta Paralímpiada as provas dos 100m, 400m e revezamento 4x100m. Uma novidade em 2016 é que a corredora cega mais rápida do mundo terá dois guias: Rafael Lazarini fica com as provas rápidas e Rodrigo Chieregatto com os 400m.

Jefinho

Fernando Maia/MPIX/CPB

Ouro em Pequim-2008 e Londres-2012 e tricampeão mundial com a seleção brasileira de futebol de cinco, o ala/pivô Jefinho acredita que chegar ao lugar mais alto do pódio na Rio-2016 será o momento mais importante de sua carreira. Eleito o melhor jogador de futebol de cinco em 2010 na categoria B1 (totalmente cego), o jogador baiano pretende manter a hegemonia brasileira, que venceu todas as edições desde que a modalidade virou paralímpica em Atenas-2004.

Dirceu Pinto

Marcio Rodrigues/MPIX/CPB

Maior vencedor da disputa de bocha na Paralímpiada, Dirceu Pinto vai em busca de mais dois ouros na Rio-2016. O paratleta paulista de 36 anos domina a modalidade desde Pequim-2008, quando conquistou ouro individual e em dupla na categoria BC4 (categoria de atletas com lesões graves, mas que não precisam de assistência na disputa). Em Londres-2012, Dirceu Pinto repetiu o feito, com mais duas medalhas de ouro. Após os dois ouros com Eliseu dos Santos, na Rio-2016 ele disputará a prova de dupla com Maciel Santos.

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